Durante o programa “Seleção SporTV“, André Rizek trouxe informações importantes sobre o VAR. Sendo assim, como a ferramenta falhou no duelo entre Vasco x Internacional, outros momentos de pane ocorreram no Brasileirão. Portanto, as inoperâncias são mais comuns em estádios onde as câmeras ficam mais abaixo que nas arenas mais modernas. Diante disso, as condições climáticas podem agravar o estado de funcionamento da tecnologia.
“Por aquilo que eu apurei, não foram só alguns minutos. O VAR só voltou a funcionar aos 17 minutos do segundo tempo. A empresa diz que durou poucos minutos. O que aconteceu em São Januário pode acontecer em estádios onde as câmeras são colocadas em uma altura abaixo das grandes arenas (Maracanã, Arena do Grêmio, Fonte Nova, Castelão, Beira Rio…). No estádio do Vasco, Atlético-GO, Chapecoense, quando você faz esse teste, no começo da partida, dependendo da luz ou chuva, aumenta o risco de ter problemas na calibragem das linhas do impedimento. São Januário pode proporcionar mais vezes que outras arenas”, declarou.
FALHAS NEM SEMPRE FORAM INFORMADAS
Dessa forma, no jogo entre Atlético-GO x Santos, os jogadores foram avisados que o VAR estava apresentando problemas. No entanto, em outras ocasiões do Brasileirão, os atletas e a arbitragem não foram avisados das falhas.
“Por aquilo que eu apurei, eles notaram que a imagem não estava 100% desde o começo do jogo, mas decidiram seguir. O que aconteceu no domingo, aconteceu outras vezes no Campeonato Brasileiro. Nem sempre isso foi comunicado aos capitães, que o VAR estava, em algum momento das partidas, inoperante, para analisar as linhas do impedimento. Em pelo menos uma oportunidades, o VAR estava inoperante e a arbitragem informou aos jogadores do campo. Em Atlético-GO x Santos, não por acaso foi em um desses estádios que a altura das câmeras pode impactar no funcionamento do software… Já ocorreu outras situações, em outros jogos do campeonato, em que o VAR estava descalibrado e isso não foi avisado aos árbitros”, completou.
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