Ídolo do River Plate e também do Internacional, Andrés D’Alessandro tinha uma lista de motivos para torcer contra o Grêmio na semifinal da Libertadores da temporada de 2018. No entanto, conforme relatou em sua biografia oficial, optou por nem ver o jogo na Arena diante da equipe argentina, que viria a ser a campeã.
O Grêmio havia ganho a ida no Monumental de Nuñez por 1×0 e acabou perdendo de virada na Arena por 2×1, de forma polêmica e até hoje lembrada pelos torcedores.
D’Ale, naquela ano, virou uma espécie de “amuleto” do próprio Grêmio, que passou por Estudiantes e Tucumán nas fases anteriores. Antes de ambos os jogos, o meia colorado visitou as concentrações rivais para dar sorte, mas deu mesmo foi azar.
“Estava jantando e começou uma gritaria no condomínio que morava. Claro, havia gremistas e colorados. A curiosidade foi maior e liguei a TV e Pity Martínez estava comemorando. O placar dizia 2 a 1 e 55 minutos. Estava tão perdido que achei que era o início do segundo tempo. Só depois percebi que eram os acréscimos. Quando acabou, busquei meus amigos que vieram da Argentina e fomos ao hotel do River. Ponzio me deu uma camiseta e ficamos conversando. Foi uma festa dupla, de alívio pela derrota do Grêmio e de alegria pelo River”, declarou o gringo sobre Grêmio 1×2 River
Além de um gol de mão marcado por Borré e não revisto no VAR, o Grêmio reclamou da conduta do técnico rival Marcelo Gallardo, que estava suspenso na época e mesmo assim desceu ao vestiário no intervalo.
Saiba outros relatos de D’Alessandro em seu novo livro:
“Sabia que seria expulso e tentei levar um comigo. Mas William foi inteligente, manteve a cabeça fria e se afastava, rindo. Passei uma grande vergonha (lance com Willian na Copa do Brasil de 2009 em final contra o Corinthians)”
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“Passei noites sem dormir. Era uma fortuna. Conversei com Erica (sua mulher) porque gostamos muito de Porto Alegre e seria uma mudança grande, quando se tem filhos, mudamos as prioridades (proposta da China em 2012)”
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“Ganhei na Justiça. Tiveram que pedir desculpas, fazer trabalho comunitário ou pagar. O dinheiro foi doado a instituições de caridade (processos contra difamações nas redes sociais)”
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