Home Futebol Após vencer o Gama e avançar na Copa do Brasil, Ponte Preta formaliza queixa sobre o estádio em Goiás

Após vencer o Gama e avançar na Copa do Brasil, Ponte Preta formaliza queixa sobre o estádio em Goiás

Os dois clubes haviam pedido o adiamento da partida junto à CBF por causa da condições do local, mas não foram atendidos

Adriano Oliveira
Sou colaborador do Torcedores.com desde 2018, com mais de 3.600 textos publicados, porém escrevo sobre futebol há mais de 15 anos. Mas é claro que a paixão por este esporte começou bem antes disso. Hoje, aos 51 anos de idade, o futebol ainda me faz sentir a mesma coisa que eu sentia aos 10.

Na noite de quarta (10), Gama e Ponte Preta se enfrentaram no estádio José Roriz Aguiar, mais conhecido por Serra do Lago, na cidade de Luziânia, em Goiás, em duelo válido pela primeira fase da Copa do Brasil que terminou com vitória da Macaca, de virada, pelo placar de 2 x 1.

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Os gols foram marcados por Daniel Alagoano para o time do Distrito Federal, enquanto Apodi e Thalles balançaram as redes a favor da equipe paulista que, com o triunfo, avançou para a segunda fase da competição nacional.

Apesar da vitória e da classificação, o técnico da Ponte Preta, Fábio Moreno, fez duras críticas às condições de infraestrutura e, principalmente, do estado do gramado da Serra do Lago.

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“O gol do Gama se explica por alguns fatores: a Ponte não estava num momento bom, com disposição baixa, criando pouca opção. Mas é preciso analisar o campo. Todo mundo que preza por um bom futebol, um bom espetáculo e não só rebater a bola, precisa nos ajudar a acabar com isso: aquele campo não tem a mínima condição, não propicia domínio correto, só chutão”, disse o treinador pontepretano.

“A grama estava alta, cinco ou seis tipos de grama, buracos, formigueiro… Temos que pedir desculpa para a torcida, porque não tínhamos condições de desempenhar um bom trabalho ali”, argumentou Moreno.

O técnico da Ponte Preta, Fábio Moreno (Foto: Diego Almeida/ Reprodução/ Site oficial da Ponte Preta/ PontePress)

O técnico da Ponte Preta, Fábio Moreno (Foto: Diego Almeida/ PontePress)

Antes do início do confronto, disputado em jogo único e com vantagem do empate ao time visitante nas duas primeiras etapas da Copa do Brasil, Ponte Preta e Gama haviam solicitado o adiamento à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em razão das condições do local, mas não foram atendidos.

A Ponte Preta formalizou queixa sobre o estádio junto à CBF e também à FPF (Federação Paulista de Futebol). Fábio Moreno entende que os maiores adversários de sua equipe em Goiás foram o gramado e as condições do estádio da Serra do Lago.

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“Um campo ruim, condições péssimas de infrastrutura, esparadrapo com sangue no chão, lixo. É inconcebível que uma competição que é a mais rica, mais lucrativa, dá maior prêmio, coloque equipes para jogar num gramado desses. Prejudica até a saúde dos atletas, já passamos isso com o Camilo em Afogados no ano passado”, explicou Moreno. E finalizou:

“Não sou de dar desculpa, assumo a bronca nas coisas em que me meto, mas perdemos um jogador importante, o Renan Mota, por culpa do gramado irregular. Isso precisa ser repensado no Brasil, nunca vamos conseguir melhorar de fato o futebol no país jogando num campo como este”.

A Ponte Preta volta a campo no próximo sábado (13), às 19h00, diante do Botafogo-SP, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. A Macaca ocupa a terceira posição no Grupo B com apenas um ponto, seis abaixo de São Paulo e Ferroviária, que dividem a liderança.

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