Home Futebol Presidente da FPF se diz “magoado” com Governo de São Paulo: “Ficamos meses preparando protocolos seguros”

Presidente da FPF se diz “magoado” com Governo de São Paulo: “Ficamos meses preparando protocolos seguros”

FPF tentou reverter paralisação do Campeonato Paulista, mas o pedido não foi atendido

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Em entrevista “TV Gazeta“, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, falou sobre a paralisação do Campeonato Paulista. Dessa forma, o dirigente citou que a federação passou alguns meses preparando um protocolo seguro visando garantir a segurança dos profissionais envolvidos nos jogos. Mesmo assim, o Paulistão foi paralisado.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“O futebol parou sozinho há um anos atrás. O futebol parou por orientação do comitê médico da federação. Não estávamos preparados e iríamos expor nossos profissionais ao vírus, ficamos meses preparando protocolos seguros para garantir a segurança das pessoas. Se analisarmos com cuidado, o futebol está parado, os shopping centers estão fechados, mas lojas estão vendendo por delivery, os restaurantes te entregam em casa. O futebol é a única atividade econômica sem publico, o futebol está fechado. Estamos comparando coisas erradas”, declarou ao programa “Mesa Redonda”.

Diante disso, Reinaldo Bastos ainda lamentou que o plano apresentado ao Governo de São Paulo e também ao Ministério Público não foi aprovado. Isso porque a FPF desejava criar uma “bolha sanitária”, modelo que acabou sendo rejeitado. Portanto, a competição está suspensa até o final do mês.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“As outras atividades, mesmo com dificuldades, ainda conseguem funcionar, o futebol não. Não é pelo dinheiro, mas sim respeito pelos clubes que estão testando e garantindo segurança aos seus funcionários. Queremos continuar tratando essas pessoas. Propusemos um bolha sanitária e não fomos tratados igualitariamente, isso que nos deixou magoados“, completou.

LEIA MAIS

CBF “joga a toalha” e avisa FPF sobre inviabilidade de Paulistão em outros locais

Better Collective