Home Futebol Rafinha quebra o silêncio e diz que foi alvo de guerra política no Flamengo

Rafinha quebra o silêncio e diz que foi alvo de guerra política no Flamengo

Lateral tinha retorno encaminhado, mas afirmou ter sido vetado por um setor do clube

Matheus Leal
Setorista e editor-assistente do Torcedores.com

Depois de uma longa novela sem final feliz pelo retorno ao Flamengo, Rafinha quebrou o silêncio nesta segunda-feira (22) e abriu o jogo sobre a negociação com o Rubro-Negro. De acordo com o lateral, a questão financeira nunca foi o problema, ao contrário daquilo que o clube alegou em nota oficial, e se disse vítima de uma guerra política.

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“O treinador me queria, o departamento de futebol todo me queria. Os torcedores me queriam. A parte financeira já deixei claro que não era o problema. Vou repetir: flexibilizei o máximo que poderia para receber meu salário em 2022. Claro que eu fui vítima de uma guerra política. Não tenho culpa disso. Podem estar zangados com o Olympiacos, respeito. Tenho muito carinho. Não foi isso que alegaram. Falaram que era parte financeira. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação”, afirmou Rafinha.

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O lateral-direito também disse não ter mágoa de ninguém, mas alfinetou o setor do clube que tomou a decisão de vetar sua contratação para vencer uma disputa interna.

“Não tenho mágoa de ninguém. Meu trabalho é dentro do campo. Essas pessoas tinham que ficar ligados às atribuições deles, as finanças do clube, a comunicação do clube, eu não tenho que pagar essa conta. Fui usado nessa guerra e acabou não concretizando a minha contratação… Fiquei um pouco chateado porque se tivesse sido intransigente… Mas uma parte do Flamengo está me bloqueando, estou sendo vetado por pessoas da parte financeira, da comunicação… Se eu fosse vetado pelos torcedores, pelo Leandro, pelo Zico, pelo treinador, eu iria aceitar. Essas pessoas, sim, eu iria respeitar. Agora, por essas pessoas… Me usaram nessa situação para vencer uma guerra deles no clube”, disparou.

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