No ano passado, os pódios de Ricciardo com a Renault nos GPs de Eifel, em Nurburgring, e Emilia Romagna, em Ímola, custaram ao então chefe da equipe, Cyril Abiteboul, a obrigação de fazer uma tatuagem – foi a aposta proposta pelo australiano na chegada à equipe, em 2019.
Com Brown, o piloto já sabia que a história seria diferente. E ele já tinha dado a deixa. “Eu sei de Zak tem uma bela coleção de carros. Então a gente poderia apostar alguma coisa nesse sentido”, propôs.
Nesta quarta, três dias após o sétimo lugar no GP do Bahrein, na abertura da temporada, o chefe deu a resposta. “Dê-nos um pódio e esse passeio será todo seu”, escreveu, publicando a foto do carro, um Chevrolet Monte Carlo de 1984. Aquele foi o primeiro ano em que Earnhardt correu com o número 3, com o qual venceu cinco de seus sete títulos na categoria americana.
Dale Earnhardt Sr’s 1984 Wrangler Chevrolet Monte Carlo.
Get us that podium and the drive is all yours, @DanielRicciardo. ?? @DaleJr @NASCAR pic.twitter.com/wyplavg8G3
— Zak Brown (@ZBrownCEO) March 31, 2021
Fã é fã
O presente terá um sabor especial para Ricciardo, fã declarado de Dale Earhnardt, que morreu em 2001, aos 49 anos, num acidente em Daytona, uma das corridas mais tradicionais da Nascar.
Foi por causa dele, inclusive, que o australiano inclusive escolheu o número 3, quando a F1 adotou numeração fixa nos carros. Ricciardo diz que Earnhardt e Ayrton Senna são seus modelos no automobilismo, e já admitiu vontade de competir na Nascar depois que encerrar sua passagem pelos monopostos.
Até agora, ele ainda não respondeu à proposta do chefe. Mas o perfil da Nascar gostou da ideia. “O crossover que a gente não sabia que precisava”, escreveu a empresa.
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