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Chefe da F1 rejeita ideia de duas corridas no mesmo fim de semana

Para Stefano Domenicali, organizadores dos GPs acreditam que medida não vai agradar aos torcedores

Por Fernando Cesarotti em 14/04/2021 11:54 - Atualizado há 3 anos

Stefano Domenicali, chefe da Fórmula 1. Homem, branco, de óculos com aro preto, camisa azul e blazer azul marinho. Imagem em plano americano, do peito para cima.
Divulgação/Formula1.com

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, afastou por enquanto uma das ideias sugeridas para tornar a Fórmula 1 mais atraente aos fãs: a realização de duas corridas por fim de semana, aos moldes das categorias de base, como a Fórmula 2 e a Fórmula 3.

A sugestão seria realizar corridas mais curtas aos sábados, com pontuação menor e impacto no grid de largada para a prova principal, no domingo. Segundo ele, no entanto, os organizadores das corridas acreditam que a ideia pode ser prejudicial. “Eles querem oferecer a melhor experiência possível ao público, e nós precisamos respeitar isso”, disse, em vídeo publicado no site oficial da categoria.

As corridas curtas seriam mais uma mudança no pacote de alterações prometido pela Fórmula 1 para 2022, com uma reformulação no desenho dos carros para reduzir o impacto da pressão aerodinâmica.

Essa medida tem o objetivo de deixar as corridas mais atrativas, com mais ultrapassagens disputas por posição. “É nosso objetivo, deixar os carros mais velozes e equilibrados”, explicou o italiano. Ele já foi chefe de equipe da Ferrari e desde setembro comanda a empresa que gerencia a F1.

Mulheres e mais corridas nos EUA

Domenicali disse que a Fórmula 1 está trabalhando para trazer mulheres para dentro dos carros. “É uma esperança de que isso aconteça nos próximos 10 anos”, afirmou. E reiterou que a modalidade espera zerar suas emissões de carbono até 2030, com ações de compensação ambiental.

Já sobre o calendário, que neste ano terá 23 corridas, o dirigente disse que espera para os próximos três anos ter mais uma prova nos Estados Unidos, que já recebe o GP de Austin, no Texas. E, num prazo de cinco anos, correr na África. A categoria esteve presente no continente pela última vez em 1993, no circuito de Kyalami, na África do Sul.

Questionado sobre sua ex-equipe, Domenicali acredita que a Ferrari pode voltar a lutar por títulos nos próximos anos, especialmente com as mudanças no regulamento. E voltou a defender o teto de gastos da categoria. “Mais do economia, ele simboliza uma mudança na mentalidade”, concluiu.

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