Ter deixado o Inter com mais vitórias do que derrotas em clássicos Gre-Nais é algo que deixa D’Alessandro “tranquilo”, conforme declarou em recente entrevista ao perfil Players Tribune Football no Instagram. No bate-papo, o atual jogador do Nacional-URU relembrou o peso da rivalidade gaúcha, a sua conversa com o ex-presidente Fernando Carvalho para voltar ao Inter em 2008 e o legado que deixou no Beira-Rio ao sair em definitivo em 2020.
Postura da imprensa do RS a cada Gre-Nal:
“A imprensa começa a falar do Gre-Nal três semanas antes, por isso que é diferente, tu vive diferente, tu concentra diferente, tem um barulho especial e tu tem que ter algo a mais. Eu digo que sempre tentei fazer de tudo pra ganhar, sempre”
Mais vitórias contra o Grêmio:
“Na primeira reunião comigo, o Fernando Carvalho me deixou bem claro o que significava o Gre-Nal, e nisso eu tive muita sorte, de fazer muitos gols, de ganhar clássicos. Aquele 4×1 no primeiro Gre-Nal meu no beira-Rio foi muito marcante na minha história dentro no clube. Eu digo hoje que ganhei mais do que perdi. Minha consciência está tranquila. Eu saí do clube positivo”
O que deixa D’Alessandro de legado no Inter:
“Eu deixei alguma coisa para o clube, eu sinto que deixei, por isso que eu saí de consciência tranquila. Meus filhos podem ter certeza que no futuro eles terão o seu lugar no Beira-Rio, que o pai fez alguma coisa que eles podem se sentirem orgulhoso que quando chegarem lá eles possam escutar: ‘O D’Alessandro se entregou pro clube, ele deu a vida aqui, ele deixou uma história, deixou um legado, alguma coisa boa…’. Isso me deixa tranquilo”
Inter veio no momento ideal:
“Eu posso dizer muito tranquilo hoje, com muita emoção que, após 12 anos no Internacional que, ele apareceu no momento certo na minha vida, da minha carreira, chegou num momento que eu voltava da Europa, estava na Argentina e eu precisava de um clube do tamanho do Internacional para realizar novamente a minha carreira. Eu falei com o Fernando Carvalho, naquele momento ele me passou o que significava o Internacional, me perguntou qual era a minha ideia de jogar no Brasil”
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