Home Futebol Renato Gaúcho explica ‘não’ ao Santos e defende Abel Ferreira no Palmeiras: “É um grande técnico”

Renato Gaúcho explica ‘não’ ao Santos e defende Abel Ferreira no Palmeiras: “É um grande técnico”

Renato Gaúcho não descartou a possibilidade de assumir o comando do Santos futuramente. Sem acordo com o ex-técnico do Grêmio, o Peixe acabou acertando a contratação de Fernando Diniz

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Sem clube desde que deixou o comando técnico do Grêmio, em abril, após a queda da equipe na pré-Libertadores, Renato Gaúcho confirmou ter recebido sondagens do Santos, que perdeu Ariel Holan após o argentino pedir demissão do cargo – também em abri. Durante participação no programa ‘Bem, Amigos!’, do SporTV, o ídolo gremista falou sobre a recusa ao convite para assumir o Peixe.

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“Tive propostas de Cingapura e Dubai, com valores altos. E do Santos na semana passada. Tive algumas conversas muito boas com o presidente, que tem ideias maravilhosas. Mas coloquei para ele que, no momento, gostaria de descansar um pouco, curtir minha família e meus amigos, porque não adiantava eu ter saído do Grêmio e pegar outro trabalho”, disse Renato.

“Ele falou que me esperaria por um mês, que era só dar a palavra. Mas falei que, infelizmente, não dava. Fiquei agradecido, é um grande clube, mas eu preciso descansar e não sei como seriam 30 dias. Poderia não cumprir a palavra. Mas quem sabe no futuro?”, completou o treinador.

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Sobre Abel Ferreira:

Ainda durante a entrevista, Renato Gaúcho falou sobre a pressão que os técnicos vivem no futebol brasileiro e citou o exemplo do português Abel Ferreira, que chegou ao Palmeiras em novembro e foi campeão da Libertadores e da Copa do Brasil em janeiro e março, respectivamente, mas acabou fracassando no Mundial de Clubes, Supercopa do Brasil e também na Recopa.

“Na final da Copa do Brasil conversei bastante com o Abel, técnico do Palmeiras. É um grande técnico. Eu fiquei surpreso que no Palmeiras, o Abel, que conquistou a Libertadores e a Copa do Brasil e depois perdeu a Recopa, parecia que não tinha ganho nada. Infelizmente, as pessoas esquecem de repente. Lógico que todo mundo quer ganhar, mas não dá pra ganhar tudo”, afirmou o ex-técnico do Grêmio.

“As pessoas esquecem do trabalho e das conquistas de um treinador da noite para o dia, e não pode ser assim. É difícil de entender. Hoje em dia, no Brasil, com essas redes sociais, você disputa cinco competições em um clube e todo mundo quer que você ganhe as cinco. Mas os outros também querem ganhar, os outros trabalham para isso. É muito difícil ser campeão, mas as pessoas acham que há uma facilidade em todas as competições e você tem que ganhar. E não é assim”, completou.

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