Com a autoridade de quem tem praticamente uma vida dedicada ao futebol, tendo exercido diversos cargos diretivos, o atual vice-presidente de futebol gremista Marcos Herrmann garante que, no último domingo, vivenciou algo raro em sua jornada na bola: um absoluto “clima de velório” no vestiário do Grêmio na Arena, ilustrando o tamanho da frustração dos jogadores com a derrota de 1×0 para o Athletico, pelo Brasileirão.
Para o dirigente, este é um sinal claro de que o elenco do Grêmio “está querendo” encaixar uma grande campanha e, quem sabe, ali na frente, saborear o título que não vem desde 1996.
“Estou no futebol há muitos anos e posso confessar que poucas vezes vi um clima de velório tão grande como vi no vestiário domingo depois do Athletico. O pessoal sentiu muito. Eles querem ganhar, querem ir bem no Brasileiro e tentar chegar. Fomos mal nas primeiras partidas, mas continuamos com a pretensão intacta. Queremos ir pra cima”, comentou à página Gremistas de Nascimento, no Instagram, na noite desta quarta.
Mesmo classificado na Copa do Brasil e na Sul-Americana, ambas paradas nas oitavas de final, o dirigente garante que o Grêmio não fará nenhuma “priorização” agora:
“Não tem priorização de competição não. Estamos fazendo teste. Se lá na frente tivermos que fazer, aí é outra coisa. Temos pretensão de ganhar o Brasileirão. É uma competição com premiação muito boa. Estamos super chateados por termos começado mal com duas derrotas. Mas não começamos mal por não termos dado atenção. Não. Perdemos porque fomos mal e queremos recuperar”.
Dirigente mira “ataque dos sonhos” do Grêmio
Assim como toda a torcida gremista, o dirigente já se mostra na expectativa pela estreia de Douglas Costa, que deve ocorrer no segundo tempo da partida desta quinta-feira, 19h, fora, contra o Sport. E, mais além, projeta um ataque ideal com o “Raio” e Ferreira nas pontas e Diego Souza sendo servido no meio:
“Se tivermos o Douglas Costa bem de um lado e o Ferreira do outro, vai ser difícil segurar o Grêmio. E aí a gente pode conquistar títulos e valorizar todo o elenco, todo o clube. No caso do Ferreira, 8 milhões pode aumentar muito mais”, acrescentou.
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