O Fluminense buscou o empate com o Red Bull Bragantino neste domingo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Mas uma das atrações em campo no Nabi Abi Chedid foi a presença como titular de Paulo Henrique Ganso no Flu.
O meia ganhou a chance de jogar neste domingo, mesmo com situação indefinida sobre seu futuro. Mas durante o jogo, Roger Machado tirou o atleta de campo e explicou que a saída de Ganso foi por uma opção tática, ao não vê-lo com um atleta que desempenhe bem em jogo de profundidade.
“O Paulo é um articular, mas tinha hoje em campo o Luiz (Henrique), que por característica, não é um jogador que puxa profundidade. O Caio (Paulista) é quem puxa essa profundidade, com o Abel (Hernández). Enquanto a gente pegava a bola e municiava o Caio, demorava que a gente tivesse opção de profundidade vinda do centro do campo”, disse Roger.
“A nossa opção foi tirar o Paulo e adiantar o Yago, que tem fluidez naquela zona do campo como meia que ele já foi. A gente tinha que pegar a bola puxando o Raul de um lado e o Kayky de outro, porque ele tem bom um contra um. E com a entrada do Nenê, foi para que conseguíssemos o empate, o que foi que aconteceu. Então, a busca por colocar esses dois atacantes, eu imaginava que fôssemos perder um pouco do controle do jogo no nível técnico, mas que a gente conseguiria ganhar em velocidade nas costas da linha. E foi o que aconteceu.
Ganso vem sendo cotado nos últimos dias como possível reforço do Santos, mas as negociações entre o Peixe e o meia do Fluminense se esfriaram e, por ora, o jogador permanece nas Laranjeiras.
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