O presidente do Real Madrid realmente ainda se mostra confiante com uma possível Superliga com os gigantes europeus. O mandatário máximo da equipe da capital espanhola deu uma longa entrevista ao programa “El Transistor” da rádio espanhola Onda Cero, também reproduzida pelo jornal português Record, onde falou dentre outras coisas que a ideia da nova competição ainda continua viva e não perdeu a oportunidade de dar uma detonada na UEFA e na FIFA.
“Há um acordo em vigor e a Superliga continua. Nos ameaçaram com o objetivo de proteger a situação dominante e as equipes inglesas caíram nessa coação. Estamos à espera da decisão do Tribunal de Luxemburgo. As equipes inglesas não saíram, foram coagidas pela FIFA. Nós perdemos oito bilhões de euros (cerca de 46 bilhões de reais) e o salário de Ceferin aumentou. Tem gente que tem privilégios e quer mantê-los. Já quiseram nos tirar da Champions, mas os tribunais não deixaram”, afirmou Florentino Pérez.
Florentino também falou sobre abrir a competição a clubes fora dos grandes.
“O Sevilha e o Villarreal, por exemplo, terão a sua hipótese. Partimos pela história que tem cada um. As audiências baixam e temos de começar por aqueles clubes que têm mais seguidores. Um jogo da Roma não é mais atrativo do que um jogo do Manchester United”, justificou o presidente do Real Madrid, antes de finalizar falando sobre a importância da Superliga.
“O futebol perdeu interesse, não tem atrativos. Os direitos televisivos baixam e esse é o problema. Queremos satisfazer a todos e por isso torna-se menos atrativo. Esta Superliga é formada pelas equipes que têm mais seguidores em todo o mundo. Se não há dinheiro o futebol morre”, concluiu Florentino Pérez.
Ainda é possível imaginar uma Superliga europeia de clubes?
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