Tite jogou um balde de água fria naqueles que sonhavam ver um futebol mais vistoso na seleção brasileira. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o técnico analisou o estado do jogo nos dias de hoje, entendendo que aquilo que se praticava nos anos 1970 não é mais possível.
“O que nós temos que nos acostumar é que aquela beleza e aquela plasticidade, que tínhamos o Clodoaldo aqui conosco, que havia um tempo de um olhar para o alto, de uma batida da bola mais cortada, do domínio, do timing, hoje não existe.”, explicou.
Tite não mencionou Clodoaldo à toa. O ex-jogador é chefe da delegação brasileira nas Eliminatórias e que foi titular da seleção na campanha do tricampeonato da Copa do Mundo. Sua participação, inclusive, no icônico quarto gol marcado na final contra a Itália, foi decisiva. E bastante plástica.
Tite enxerga a beleza na velocidade
Ainda assim, o treinador brasileiro prefere ver a plasticidade do jogo nos detalhes. “Hoje a beleza tu tem que encontrar na rapidez de raciocínio e execução. É um passe com maior qualidade num campo bom, porque uma fração de segundo é o tempo da marcação”, detalhou.
Tite espera mostrar a beleza de seu estilo de jogo já nesta quinta-feira (17), quando o Brasil encara o Peru pela segunda rodada do grupo A da Copa América. O confronto está marcado para as 21h, no estádio Nilton Santos.
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