A família da judoca Ketleyn Quadros exibiu o orgulho de ver a atleta novamente nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Neste sábado, os pais da brasiliense colocaram uma faixa na frente da casa deles, no Distrito Federal. A frase estampada é: “Minha filha Ketleyn Quadros está nas Olimpíadas de Tokyo”.
Medalhista de bronze em Pequim-2008, Ketleyn Quadros estreia na segunda-feira (26/7), às 23h32, na categoria 63 kg do judô feminino. A judoca vai enfrentar a hondurenha Cergia David na primeira luta da disputa olímpica.
Confira o quadro de medalhas das Olimpíadas de Tóquio 2020
A atleta ainda somou mais um feito histórico na sua carreira, antes mesmo de estrear nos Jogos de Tóquio. A brasiliense se tornou a primeira porta-bandeira negra do Brasil em Jogos Olímpicos. Ketleyn Quadros fez dupla com o levantador Bruninho, do vôlei masculino, na cerimônia de abertura da competição. Aliás, a dupla tentou até dar uma sambadinha na passagem pelo estádio a e conquistaram o público.
O judô é o esporte que mais trouxe medalha para o Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Até o momento, foram 22 medalhas: quatro ouros, três pratas e 15 bronzes. Um dos bronzes foi justamente de Ketleyn Quadros, a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha em um esporte individual nas Olimpíadas. O feito foi conquistado pela atleta em Pequim-2008, quando tinha apenas 20 anos.
Antes da medalha de Ketleyn Quadros, hoje com 33 anos, outras duas mulheres brasileiras haviam batido na trave do pódio. Em Tóquio-1964, Aída dos Santos ficou na quarta colocação no salto em altura. Já em Atenas-2004, Natália Falavigna, do taekwondo, ficou em quarto na categoria acima de 67 kg.