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Paralimpíadas: entenda como é a disputa do esgrima em cadeira de rodas

A modalidade é destinada aos atletas com deficiência locomotora. O Brasil tem um ouro no esporte, com Jovane Guissone, em Londres 2012

Marjoriê Cristine
Colaborador do Torcedores

A esgrima com cadeira de rodas já trouxe alegrias ao Brasil. Em Londres 2012, o gaúcho Jovane Guissone conquistou o primeiro ouro do país em Paralimlimpíadas. Em Tóquio 2020, o paratleta e toda delegação brasileira buscam mais pódios.

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A modalidade é destinada a atletas com deficiência locomotora. A esgrima com cadeira de rodas adaptada surgiu em 1953 com o médico alemão Ludwig Guttmann. Ele é o criador do movimento paralímpico.

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A modalidade, uma das mais tradicionais, é disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma 1960. A esgrima de cadeira de rodas é praticado por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral.

O esporte é rápido e tenso, onde os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio estratégico para vencer seu adversário, julgando o momento e a quantidade de ataques assim como de movimentos defensivos.

Classificação na esgrima
Os atletas são avaliados, principalmente, de acordo com a mobilidade do tronco. Eles podem ser classificados em três categorias: A, B e C, sendo a C a mais severa e, a A, a menos comprometida.

Na categoria A, estão os paratletas com mobilidade no tronco; amputados ou com limitação de movimento. Já na categoria B se encontram os atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio.

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A última categoria é a C, disputada por paraesportistas com tetraplegia, com comprometimento do movimento do tronco, mãos e braços. As três são divididas em três provas: florete, espada e sabre.

Nas provas de florete, pontua quem tocar a ponta da lâmina no tronco do rival. Na espada, faz o ponto quem toca a ponta da arma em qualquer parte acima da cintura do rival. No sabre, qualquer toque com qualquer parte da lâmina acima do quadril do adversário vale ponto.

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