Fora dos planos do técnico Jorge Jesus, o atacante Carlos Vinícius foi emprestado pelo Benfica ao PSV Eindhoven. O Torcedores.com apurou que o vínculo do jogador de 26 anos com o novo time tem duração até julho de 2022.
Ainda segundo apurou a reportagem, o PSV irá pagar os salários do centroavante neste período. Ou seja, sem compartilhamento financeiro. Carlos Vinícius ganhava 138 mil euros (R$ 850 mil, pela cotação atual) por mês no clube português.
De acordo com fontes próximas à negociação, o PSV ofereceu 2 milhões de euros (R$ 12,1 milhões) pela cessão do atleta. Além disso, o acordo prevê a compra de 50% dos direitos econômicos do atleta por 10 milhões de euros (R$ 60 milhões) no fim do compromisso.
A princípio, o presidente Rui Costa desejava negociar Carlos Vinícius em definitivo a fim de reforçar as finanças do Benfica. A falta de ofertas, no entanto, fez o dirigente mudar os planos e aceitar o acordo proposto pela equipe de Eindhoven.
A ideia do dirigente encarnado é permitir que o centroavante fique na vitrine do mercado da bola. Afinal, o PSV terá competições importantes pela frente nesta temporada. Além do Campeonato Holandês, a equipe tentará vencer pela primeira vez a Liga Europa.
Antes de firmar contrato com o PSV, Carlos Vinícius foi oferecido para outros clubes europeus: Besiktas, Bordeaux, Lazio e Watford. No entanto, as conversas não foram convertidas em propostas oficiais ao estafe do jogador.
Carlos Vinícius disputou apenas uma partida pelo Benfica neste ano. Ele atuou seis minutos na vitória por 2 a 0 sobre o Arouca pela segunda rodada do Campeonato Português. Posteriormente, o brasileiro não foi mais utilizado por Jorge Jesus na competição.
Carlos Vinícius esteve perto de reforçar o Grêmio
Com passagem pelas divisões de base de Santos e Palmeiras, Carlos Vinícius nunca atuou profissionalmente no Brasil. Desde jovem, faz muito sucesso no futebol europeu onde já defendeu Napoli, Monaco, Benfica, Tottenham, entre outros.
Sem mercado em uma liga de ponta do Velho Continente, o centroavante foi oferecido ao Grêmio. A princípio, o nome empolgou ao técnico Luiz Felipe Scolari que deu aval para a contratação do artilheiro.
Apesar dos valores altos, o CEO do Grêmio, Carlos Amoedo, foi à Lisboa negociar diretamente com os dirigentes do Benfica. Na época, o executivo chegou a formalizar uma oferta dentro da realidade financeira tricolor.
Entretanto, os parâmetros apresentados estavam a baixo do que o Benfica desejava para liberar Carlos Vinícius. Dessa forma, o atleta seguiu treinando com o elenco encarnado enquanto esperava uma nova oferta.
Apesar da tentativa, o dirigente fracassou nas conversas e retornou de mãos vazias a Porto Alegre. O insucesso nas tratativas causou grande desconforto entre a base de apoio política de Romildo Bolzan Jr e gerou revolta dos torcedores gremistas nas redes sociais.
