O Grêmio agitou o mercado de transferências de meio de temporada no futebol brasileiro. Ao todo, foram seis negociações envolvendo saídas e chegadas em Porto Alegre. A direção abriu os cofres e investiu R$ 44 milhões para reforçar o atual grupo de jogadores. Por outro lado, somou as suas finanças R$ 103 milhões. Ou seja, no balanço da janela, o clube positivou R$ 59 milhões.
Compras
Leandro Campaz – Tolima – 4 milhões de dólares
Campaz possui carreira curta no futebol profissional e atuou apenas no Tolima, onde era considerado um dos principais destaques dos últimos anos. O meia-atacante disputou 93 jogos, marcou 91 gols e deu 11 assistências. Foram dois campeonatos conquistados. Ainda assim, representa o maior investimento da história do clube com os 4 milhões de dólares investidos pelos gaúchos. Ou seja, R$ 21 milhões aproximados.
Villasanti – Cerro Porteño – 3,3 milhões de dólares
Capitão da equipe paraguaia, o Villasanti foi uma referência no elenco do Cerro Porteño e na Seleção do Paraguai. O volante chegou em Porto Alegre com o aval de Arce, treinador do Cerro e amigo de Felipão. Foi indicado para ser o substituído de Matheus Henrique.
Borja – Palmeiras – R$ 6 milhões
A figura do centroavante foi um dos pedidos feitos por Felipão desde a sua chegada. Com a ideia de que Diego Souza não atravessava um bom momento, o treinador indicou seu antigo homem de confiança no Palmeiras. O acordo de empréstimo com os paulistas garantiu a liberação do jogador até dezembro de 2022.
[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJ3SEE5eFFacyIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]
Vendas
Matheus Henrique e Ruan – Sassuolo – 15 milhões euros
A venda casada para os italianos dos dois gremistas foi a mais rentável da janela de transferências. O acordo, segundo o Grêmio, foi costurado dessa forma por conta da exigência do Sassuolo que não abria mão de contar com Ruan. Como havia dificuldade para renovar o contrato com o zagueiro, os dirigentes optaram pela negociação. Além disso, a parte de Matheus Henrique no acordo entrou quase na totalidade. Os gremistas possuíam 90% dos direitos econômicos do volante.
Léo Chú – Seattle Sounders – 2,5 milhões euros
Destaque das categorias de base do Grêmio, Léo Chú se valorizou pelo bom desempenho no último Brasileirão (2020) vestindo a camisa do Ceará. Mas, apesar da expectativa, acabou tendo poucas oportunidades na volta ao tricolor gaúcho. Perdeu ainda mais espaço com a chegada de Felipão. Como resultado, foi negociado com os norte-americanos em definitivo, deixando Porto Alegre aos 21 anos.
Empréstimos
Guilherme Azevedo – Coritiba
O jovem atacante, pouco aproveitado por Felipão, perdeu espaço no grupo principal sob a ideia de redução numérica. Dessa forma, os dirigentes optaram por liberar o jovem para que ele ganhasse minutagem e experiencia longe do Rio Grande do Sul. Guilherme foi emprestado ao Coritiba até o final da temporada, sem valor fixado para venda.
Ricardinho- Marítimo
Considerado no passado recente como o sucessor de Diego Souza em 2022, Ricardinho sofreu com a fase do Grêmio no meio da temporada e também naufragou. Acabou entrando na mira dos torcedores e críticos por conta dos gols perdidos e perdeu espaço com a chegada de Borja. Como resultado, acabou negociado com o Marítimo de Portugal na reta final da janela de transferências. Na negociação, um valor fixado para compra foi estabelecido: 1,5 milhões de euros.
LEIA TAMBÉM:
Willian rescinde com o Arsenal, viajará para o Brasil e se aproxima de acordo com o Corinthians
Mercado da bola: Quais são as posições mais carentes no São Paulo?
Grêmio: Quem ainda pode chegar? Quem pode sair?
Craque do Grêmio coloca casa à venda por R$25 milhões; Veja fotos da mansão

