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O presidente do Tupi-MG, José Luiz Mauler Júnior, foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PC/MG) por posse de armas de fogo sem registro. O mandatário foi conduzido ao Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp), em Juiz de Fora, onde passou a noite desta segunda-feira (13).
O dirigente tinha direito a pagar fiança de R$ 50 mil, mas o valor não foi transferido por motivos técnicos. De acordo com informações do site Globo Esporte, a PC/MG estuda solicitar a prisão preventiva de Mauler Júnior. Se o pedido for aprovado pelo tribunal, o presidente do Tupi ficará preso por tempo indeterminado.
Entretanto, a prisão deve ser reavaliada pelo Poder Judiciário a cada 90 dias, sob pena de ilegalidade, conforme determina o Parágrafo Único do Artigo 316 do Código Processual Penal (CPP).
Polícia pede afastamento do dirigente
Responsável por conduzir a investigação do caso, a delegada Ione Barbosa confirmou que a PCMG solicitou que Mauler Júnior fosse afastado do cargo de presidente do Tupi. O tribunal, entretanto, interpretou que a operação policial era prioridade.
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“Pedimos esse afastamento. Porém o magistrado entendeu que deveríamos fazer essa operação primeiro, angariar mais provas substâncias para que ele pudesse ser afastado”, explicou a delegada, em entrevista à TV Integração.
Polícia faz diligências na sede social Tupi e na residência presidente do clube
A PC/MG cumpriu dois mandados de busca e apreensão, sendo um na sede social do Tupi e outro na casa de Mauler Júnior. Segundo a delegada, “um vasto material” de documentos foi apreendido. Até o celular do presidente foi encontrado.
Polícia Civil encontra provas na casa do presidente do Tupi – imagem: divulgação/Polícia Civil
Pena a ser cumprida em caso de condenação
De acordo com o artigo 12 da lei 10.826 (Estatuto do Desarmamento), José Luiz Mauler Júnior, pode ser preso de um a três anos, além de pagamento de multa, pelo crime de “Posse irregular de arma de fogo de uso permitido”.
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