Home Torcedoras Superliga feminina de vôlei inicia nesta quinta-feira (28); veja a lista de campeões

Superliga feminina de vôlei inicia nesta quinta-feira (28); veja a lista de campeões

Marcado entre os meses de outubro de 2021 a maio de 2022, principal competição do vôlei brasileiro promete maior equilíbrio nesta temporada

Thiago Chaguri
Apaixonado por esporte desde criança, acompanho diversas modalidades por acreditar na magia e nas boas histórias que seus protagonistas e torcedores proporcionam. Além do entretenimento, admiro também as pluralidades táticas e estratégicas.

Nesta quinta-feira (28) inicia a 26ª edição da Superliga A feminina de vôlei, o campeonato brasileiro da modalidade. A competição tem sua final programada entre os dias 22 de abril a 06 de maio, caso o terceiro jogo da decisão seja necessário. Para a temporada serão 12 participantes: Brasília Vôlei, Barueri Volleyball Club, Country Club Valinhos, Curitiba Vôlei, Dentil/Praia Clube, EC Pinheiros, Fluminense, Itambé/Minas, Osasco São Cristovão Saúde, Sesc/Flamengo, Sesi/Bauru e Unilife/Maringá Vôlei.

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Brasília e Unilife/Maringá Vôlei abrem hoje a competição, às 17h (horário de Brasília), no ginásio do Sesi Taguatinga, na capital brasileira. A rodada prossegue na sexta-feira (29) com quatro jogos. O Itambé/Minas recebe o Country Club Valinhos e o Dentil/Praia Clube inicia em casa sua jornada contra o Pinheiros. Ambas partidas estão marcadas para às 18h30.

Sesc/Flamengo mede forças com o Sesi/Bauru e Barueri enfrenta o Curitiba. Os confrontos ocorrerão às 21h00.

Osasco São Cristovão Saúde e Fluminense fecham a rodada no sábado (30), às 21h30.

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FORMATO DA COMPETIÇÃO

De acordo com o regulamento da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), os 12 clubes se enfrentarão em turno e returno pela fase classificatória, perfazendo 22 jogos para cada. Os oito melhores avançam para as quartas de final, posteriormente semifinal e final e os dois piores serão rebaixados para a Superliga B da próxima temporada.

TRANSMISSÕES

As transmissões ficarão a cargo dos canais SporTV e o pay-per-view do Canal Vôlei Brasil em parceria com a TV NSports, que transmitirá mais de 130 os jogos entre o feminino e o masculino, menos os que serão exibidos pela emissora carioca. O valor do pacote de streaming custa R$ 99,90 reais para o feminino e o mesmo preço para o masculino. Para quem preferir assinar o combo com as duas competições, o preço é de R$ 119,90.

SUPERLIGA FOI CRIADA NA TEMPORADA 1994/1995, MAS TÍTULOS CONQUISTADOS ANTERIORMENTE SÃO RECONHECIDOS

Dentre as 12 equipes participantes desta temporada, cinco foram campeãs da Superliga: a atual bicampeã Minas, Rio de Janeiro, Osasco, Praia Clube e Flamengo. Entretanto, o rubronegro carioca, campeão da temporada 2000/2001, atualmente é parceiro do Rio, atuando sob o nome de Sesc/Flamengo.

Já para a contabilização geral dos títulos, esse número pula para seis campeões, incluindo o Fluminense.

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A principal competição entre clubes brasileiros adotou, em 1994, a denominação que permanece até hoje, conhecida como Superliga. Disputado de 1976 a 1981 sob o nome Campeonato Brasileiro e entre 1988 e 1994 como Liga Nacional, os vencedores dessas edições também são reconhecidos como campeões nacionais.

Portanto, somando-se as conquistas anteriores à Superliga, o Minas obtém quatro títulos, sendo um pela Liga Nacional (1992/1993). Vitorioso na segunda e terceira edições do Campeonato Brasileiro, em 1978 e 1980, o Flamengo possui três conquistas. Bicampeão, o Fluminense ergueu o troféu do primeiro Campeonato Brasileiro da história em 1976 e da quarta edição, em 1981. Nos anos de 1977 e 1979 não houve competição.

RIO DOMINA E OSASCO É O SEGUNDO MAIOR CAMPEÃO, MAS AMBOS VIVEM JEJUM

O maior finalista da Superliga é o Rio. Somando as três vezes em que disputou pela cidade de Curitiba como Rexona, a franquia apareceu em 17 finais, sendo 14 de forma consecutiva entre os anos de 2005 e 2018. Venceu 12 decisões, um impressionante aproveitamento de 70,5%. Seu maior adversário foi o rival Osasco. Ambos protagonizaram 11 finais, sendo nove seguidas entre 2004 e 2013. O Rio leva ampla vantagem com oito triunfos e três derrotas.

No entanto, o time de Bernardinho não vence a Superliga desde a temporada 2016/2017.

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Osasco é o segundo maior campeão. Em 15 decisões (12 consecutivas entre 2002 e 2013), venceu cinco. Dentre os clubes mais tradicionais, é o que amarga o maior jejum. Não dá a volta olímpica pela Superliga desde 2012. Contudo, mesmo não sendo o principal cotado para ser campeão paulista antes do início do campeonato, faturou neste mês de outubro seu 16º título estadual e vem embalado para o certame nacional.

O DOMÍNIO RECENTE É MINEIRO

Único clube presente em todas as edições da Superliga e um dos principais favoritos, o Minas busca seu quarto título da competição e o quinto brasileiro, já que faturou a Liga Nacional na temporada 1992/1993. O atual bicampeão dominou os campeonatos de 2018/2019 e 2020/2021. Além do troféu, o clube minastenista, somando as duas campanhas, obteve 53 vitórias em 57 partidas. Estratosféricos 92.98% de aproveitamento. No entanto, este começo de temporada mostra que o cenário poderá ser diferente do que ocorreu nas duas últimas edições.

Quem iniciou a temporada sorrindo de orelha a orelha é justamente o rival do Itambé/Minas, o Dentil/Praia Clube. A equipe de Uberlândia, dos dias 16 a 25 de outubro, disputou três competições e subiu ao lugar mais alto do pódio em todas. Detalhe: nas ocasiões bateu o Minas nas finais do Campeonato Mineiro, Supercopa e venceu também pela quarta e decisiva rodada do Sul-Americano, onde ambos chegaram invictos e quem triunfasse voltaria para o estado com a taça na mão. Finalista das três últimas edições da Superliga, o clube sagrou-se campeão em 2018, porém os dois reveses seguintes foram exatamente para a equipe da capital mineira.

BAURU TAMBÉM FIGURA ENTRE OS QUE TEM CHANCES; DEMAIS EQUIPES QUEREM SURPREENDER

Apesar de decepcionar no Campeonato Paulista, sendo eliminado de forma avassaladora para o jovem Barueri na semifinal, a equipe do Sesi/Bauru – apesar de nunca ter conquistado a Superliga – vem como uma dos favoritas para esta temporada.

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Por fora, correm clubes de menor investimento. As ‘Chiquititas’ de Barueri, que encantaram os fãs do vôlei com o vice no estadual paulista, assim como Pinheiros, Brasília, Fluminense, Unilife/Maringá, Country Club e Curitiba, buscam fazer um bom papel e surpreender na competição.

CAMPEÕES (SOMENTE DA SUPERLIGA)

CLUBES ATUAIS

Rio de Janeiro – 12 (somando os dois títulos da época em que a franquia esteve no Paraná – 1997/98, 1999/00, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2010/11, 2012/13 , 2013/14, 2014/15, 2015/16 e 2016/17)

Osasco – 5 (2002/03, 2003/04, 2004/05, 2009/10 e 2011/12)

Minas – 3 (2001/02, 2018/19 e 2020/21)

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Dentil/Praia Clube – 1 (2017/18)

Flamengo – 1 (2000/01)

POR TEMPORADA

Em 25 temporadas completas de Superliga, apenas oito clubes diferentes sagraram-se campeões.

1994/95 – Leite Moça/Sorocaba (SP)

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1995/96 – Leite Moça/Sorocaba (SP)

1996/97 – Leites Nestlé/Jundiaí (SP)*

1997/98 – Rexona/Paraná (PR)**

1998/99 – Uniban/São Bernardo (SP)

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1999/2000 – Rexona/Paraná (PR)**

2000/01 – Flamengo (RJ)

2001/02 – MRV/Minas (MG)

2002/03 – BCN/Osasco (SP)

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2003/04 – Finasa/Osasco (SP)

2004/05 – Finasa/Osasco (SP)

2005/06 – Rexona/Ades (RJ)

2006/07 – Rexona/Ades (RJ)

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2007/08 – Rexona/Ades (RJ)

2008/09 – Rexona/Ades (RJ)

2009/10 – Sollys/Osasco (SP)

2010/11 – Unilever/Rio (RJ)

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2011/12 – Sollys/Nestlé (SP)

2012/13 – Unilever/Rio (RJ)

2013/14 – Unilever/Rio (RJ)

2014/15 – Rexona/Ades (RJ)

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2015/16 – Rexona/Ades (RJ)

2016/17 – Rexona/Sesc (RJ)

2017/18 – Dentil/Praia Clube (MG)

2018/19 – Itambé/Minas (MG)

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2019/20 – Temporada cancelada em decorrência da pandemia

2020/21 – Itambé/Minas (MG)

*Nestlé transferiu-se de Sorocaba (SP) para Jundiaí (SP)
**Rexona transferiu-se do Paraná ao Rio de Janeiro

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