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Athletico colocará projeto de clube-empresa em votação

Athletico-PR pode se tornar clube-empresa até o fim desta semana em votação envolvendo sócios que será decisiva para o futuro do clube paranaense

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional
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Mario Celso Petraglia realizou nesta segunda-feira (8) uma longa transmissão na internet para explicar os planos futuros do Athletico-PR em relação ao projeto de clube-empresa, chamado pelo dirigente de “Sociedade Anônima do Futebol (SAF)”.

O projeto será colocado em votação nesta quinta-feira (11) para todos os sócios em formato virtual entre às 10h a 19h pelo horário de Brasília. Apesar de não votar e deixar a decisão para os sócios, Petraglia defende que o projeto seja aprovado.

Com esse projeto aprovado, o presidente do Athletico-PR deseja que o clube se transforme em uma marca de expressão internacional e consiga trazer novos recursos ao mercado externo.

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De acordo com Petraglia, o clube paranaense já atingiu o auge dentro do futebol brasileiro e o objetivo agora é crescer no mercado sul-americano para se tornar um dos maiores clubes do Brasil e bater de frente com Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG.

Ou seja, para conseguir brigar por títulos de maior expressão, o Athletico-PR precisaria buscar investimentos do mercado externo para maior profissionalização. Petraglia está envolvido com o clube desde 1995.

Veja aspas de Petraglia, presidente do Athletico-PR

“Nosso projeto vem se desenvolvendo. Já prevíamos a necessidade de, mais cedo ou mais tarde, pensar em uma solução mais ampla. Esse caminho é a abertura do capital. A Lei Pelé já prevê isso no seu texto, de se transformar em Sociedade Anônima. Mas o que prevalece de tradição no Brasil são as associações sem fins lucrativos, que é a grande maioria. Há uma resistência grande dos maiores clubes em pensar em uma reformulação.”

“Uma vez aprovado e buscados os recursos que o mercado está oferecendo, seremos a noivinha mais bonita do mercado brasileiro. A mais jovem, a que dá as melhores condições pra um belo casamento. Já somos procurados por vários noivos, vários pretendentes.”

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Tinha dado um prognóstico de que dez anos depois da Copa do Mundo, em 2024, iríamos conquistar o Campeonato do Mundo. Quando me perguntam em que me baseio, inverto a pergunta. Respondo: “por que não?”. Onde está escrito que não temos competência e capacidade de estar entre os maiores clubes da América do Sul e, consequentemente, ganhando a Libertadores, ir ao Campeonato do Mundo e ganhar?”

“A gente vai brigar lá na frente para essa isonomia acontecer. Mas temos aprovado que não será mais aquilo que a Lei Pelé previa, de tributação total. A atividade do futebol no Brasil terá uma tributação de 5% a mais do que as associações [modelo atual]. Feitas as contas, compensa o pagamento do tributo, pelas inúmeras vantagens que teremos na transformação em Sociedade Anônima.”

 

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