Na madrugada desta quarta-feira (3), o Kawasaki se consagrou bicampeão japonês de 2021. O título ocorreu após um empate diante do Urawa Reds, por 1×1, além do tropeço do segundo colocado, Yokohama Marinos. Curiosamente a equipe que “ajudou” os campeões, foi vice para o mesmo na edição anterior, o Gamba Osaka, conseguindo uma vitória fora de casa, por 1×0.
Com 85 pontos conquistados, os japoneses foram campeões com quatro rodadas de antecedência. Somado a isso, o Frontale lidera com folga no quesito melhor ataque com 71 gols e defesa menos vazada, 22 gols.
A equipe comandada por Toru Oniki é uma verdadeira máquina dos tigres asiáticos. Jogando no tradicional 4-3-3, encabeça vários japoneses da seleção nacional em seu elenco. Com mais quatro brasileiros, João Schmitd, Marcinho, Jesiel e o artilheiro, Leandro Damião. Por pouco, a equipe não conquistou cinco títulos consecutivos da J-League, sendo “barrados” em 2019, pelo Yokohama Marinos.
História e toque brasileiro
Fundado em 1995, a equipe pertence a uma das maiores empresas de TI do Japão, Fujitsu. A princípio, seu uniforme e até o escudo eram idênticos ao do Grêmio, mas com nomes japoneses. Só no final da última década, a equipe começou a conquistar títulos de relevância no país. São quatro títulos do campeonato nacional em cinco anos.
Uma curiosidade do bicampeão japonês, Kawasaki Frontale 👇
Quando fundado, em 1995, o Kawasaki tinha o mesmo uniforme e escudo do Grêmio, só que com nomes em japonês 😮 #jleague pic.twitter.com/Pzqjp8V8Vg
— Guilherme Lopes (@Guilopesf) November 3, 2021
O Kawasaki sempre teve ligações com brasileiros, passaram por lá alguns nomes relevantes no país. Tinga, Emerson Sheik e Hulk, o último mais recente, defendendo a equipe asiática.
Artilheiro “brazuca”
Depois de uma temporada sem um brasileiro entre os artilheiros da J-League, a competição pode ter o retorno “brazuca”. Leandro Damião soma 17 gols no torneio, um a menos que o atual artilheiro, Daizen Maeda.
Além disso, o jogador também é vice-líder em assistências com nove passes para gol. Sendo assim, o atacante é forte candidato ao prêmio de melhor jogador da competição asiática. Damião ainda pode dobrar o número de gols da sua ultima temporada quando marcou por 14 vezes. No momento, soma 25 tentos.
Ídolo é tetracampeão
Toru Oniki defendeu a equipe também como atleta, sendo campeão da segunda divisão japonesa. Foram oito anos no clube até sua aposentadoria. Depois de uma década como auxiliar, assumiu o cargo de treinador.
Apesar da pouca experiência como técnico principal, logo colocou o Kawasaki em outro patamar, junto com o forte investimento da equipe. Quatro vezes campeão da J-League em cinco anos, ainda conquistou a Copa do Imperador e Supercopa.
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