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CBF quer discutir Fair Play Financeiro em 2022; entidade sofre pressão de clubes

Mecanismos de controle de gastos no futebol brasileiro estão na pauta de CBF há algum tempo; clubes querem evitar discussão de propostas

Por Victor Martins em 23/12/2021 18:36 - Atualizado há 2 anos

CBF
Divulgação/CBF

O futebol brasileiro poder ter que ver em breve a implantação de seu próprio Fair Play Financeiro. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer discutir o assunto novamente em 2022, segundo informação de Rodrigo Mattos em seu blog no Uol Esporte.

O plano para a implantação dos mecanismos de controle de gastos dos clubes de futebol foi pensado pela entidade em 2019, com a chance de ser implementado em 2022. Mas a pandemia do coronavírus, iniciada em 2020, postergou os planos e também 2021 não houve a implantação do projeto, que deve ser novamente discutido em 2022, com o início definitivo das regras, em especial da punição dos clubes que infringirem as normas financeiras a serem implantadas pela CBF.

No entanto, o Fair Play Financeiro é um assunto que divide os clubes. Há aqueles favoráveis à implantação das regras financeiras e outros contrários, além daqueles que pedem um novo adiamento para adaptar seus orçamentos às regulamentações. A discussão não impedirá que se discuta a implantação já em 2022.

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“É uma retomada de cronograma. Por sugestão dos clubes, ficou para 2022”, afirmou Reynaldo Buzzoni, diretor de registro, transferências e licenciamento da CBF.

O principal ponto a ser discutido é a punição que os clubes podem sofrer se quebrarem tais regras. No que a entidade quer implantar, apenas os clubes que não enviarem seus orçamentos para serem analisados é que poderão sofrer sanções. Quem gastar mais do que arrecada, que é o ponto principal do uso do Fair Play, não seria punido. Por causa das eleições na CBF, não há chances de que isto seja colocado em prática já para o próximo ano.

“Tem questão de punição. Se os clubes não apresentarem o plano de trabalho, por não estar no parâmetro, ele vai ser punido. Vai sofrer uma sanção. Tem que apresentar um plano de trabalho. Não vai resolver em um ano. Tem quer ser um plano bem estruturado e que não seja fictício. Sanção vai de advertência à proibição de contratar”, explicou o diretor da entidade.

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