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Após uma semana da eletrizante prova no circuito de Yas Marina, que encerrou a temporada 2021 na F1, desdobramentos sobre a polêmica entre Hamilton x Max Verstappen segue rendendo. Na primeira coletiva realizada como novo presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem não descartou uma punição ao britânico por ele ter quebrado o protocolo e não comparecer na festividade realizada pela entidade tradicionalmente.
Tanto Hamilton como Toto Wolff, chefe da Mercedes, não se fizeram presente no evento realizado na última quinta-feira (16), pela FIA, em Paris. No regulamento, os três primeiros pilotos da temporada na F1 devem participar da cerimônia. Abalado pela perda do título nos últimos metros em Abu Dhabi, o hepta campeão foi ausência, e o fato rendeu muita repercussão.
De acordo com a imprensa britânica, o piloto da Mercedes pode ser punido com a perda de dez posições no grid da primeira primeira prova na temporada 2022 na F1, marcada para o Bahrein, entre os dias 18 a 20 de março. Neste cenário, Hamilton largaria no melhor das hipóteses na 11ª posição.
A revolta do britânico e da Mercedes, que chegou até formalizar pedidos para anulação do resultado em Yas Marina, foi por conta da atitude dos comissários de prova, que retiraram o Safety Car antes do término da prova, e permitiram um ataque direto de Verstappen, retirando os retardatários que estavam entre os dois pilotos.
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Novo presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Mohammed Ben Sulayem
“No fim das contas, regras são regras”, disse o novo presidente na primeira coletiva após a eleição. “Então vamos olhar para isso para ver se as regras técnicas existem para serem aplicadas e ele as violou. Terei de ver”, seguiu.
“Claro, nós também temos de seguir as nossas regras. Mas, ao mesmo tempo, isso não nos impede de fazer um campeão se sentir bem em relação ao esporte”, ponderou. “É fácil ser legal com as pessoas. E é barato ser legal. E isso também motiva as pessoas. Mas, com certeza, se houve uma infração, não há perdão para isso”, argumentou.
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