A polêmica envolvendo o volante Willian Arão pode ter chegado a um final, ou algo bem próximo disso. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido do volante do Flamengo de embargos em relação a uma dívida que este mantém com o Botafogo quando de sua saída do clube para ir para o Rubro-Negro.
A informação foi dada inicialmente por Ancelmo Gois, colunista do jornal O Globo e replicada pelo site FogãoNet. O jornalista apontou em seu blog que o TST decidiu nesta terça-feira (14) por recusar o recurso do atleta flamenguista a pagar uma indenização de cerca de R$ 4 milhões ao Glorioso, além dos juros e da correção monetária previstos.
A polêmica começou em 2015, quando Arão decidiu deixar o Botafogo para ir para o Flamengo. À época, o jogador tinha em seu contrato com o Alvinegro e este tinha uma cláusula de renovação automática. Mas o volante decidiu recusar o uso previsto de tal provisão no vínculo e o rompeu para trocar General Severiano pela Gávea, devolvendo os R$ 400 mil do depósito feito pelo clube para pagar a tal cláusula e renovar o contrato de forma automática.
Desde então uma longa batalha na Justiça vem movendo o Glorioso para receber do jogador indenização por perdas e danos. Em 2019, foi decidido que Arão deveria pagar a Fogão a indenização por ter deixado o clube e o até o momento não houve qualquer crédito do atleta ao Bota conforme demandou a Justiça.
Com a decisão do TST, Willian Arão deverá creditar a seu ex-clube os valores devidos pela saída polêmica do Fogão para o Fla, time que defende desde então.
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