Nesta terça-feira (15), o Ministério Público de Milão, na Itália, emitiu uma ordem de prisão internacional contra o atacante Robinho, condenado a 9 anos de reclusão por estupro em grupo de uma mulher em 2013, numa boate da cidade do norte italiano.
A Justiça italiana solicitou também a extradição de Robinho, mas a Constituição do Brasil não permite que cidadãos brasileiros sejam extraditados, independente do crime cometido fora do país.
Porém, não está descartada a possibilidade de que as autoridades de Brasil e Itália cheguem a um acordo para o cumprimento da pena por aqui – o jogador atualmente reside na cidade de Santos, em São Paulo.
Com a ordem de prisão internacional, o nome de Robinho foi incluído na lista vermelha da Interpol. Considerado foragido, o atacante ex-Santos, Atlético-MG, Milan, Real Madrid e Manchester City não pode entrar em 195 países que são membros da organização internacional de cooperação policial.
Ou seja, Robinho pode ser detido assim que aterrissar nos aeroportos dos países que fazem parte da Interpol (veja a lista no site oficial) e mandado para Itália, onde cumpriria a sua sentença. E não só pelo ar, mas também se entrar em outro território por terra ou por mar.
Mas existem três países que não são membros da Interpol e que Robinho pode pisar sem se preocupar em ser preso: Coreia do Norte, Palau e Tuvalu.
Essa lista tinha quatro nações até novembro de 2021, quando a Micronésia se associou à organização. Em 2018, Vanuatu e Kiribati também foram incluídos como membros.
Coreia do Norte é considerada a nação mais fechada do mundo, comandada pelo ditador Kim Jong-un. São muitas as restrições e proibições em solo norte-coreano, como tirar fotos de locais públicos sem autorização, usar calça jeans e ter acesso total à internet, por exemplo.
Palau é um arquipélago com mais de 500 pequenas ilhas que fica no oeste do Oceano Pacífico, na Oceania, com pouco mais de 20 mil habitantes. Já Tuvalu, também na Oceania, é formado por nove ilhas e tem população de cerca de 11 mil habitantes.
