Em resposta aos atos da Rússia em invasão sobre a Ucrânia, a Fórmula 1 decidiu cancelar o GP da Rússia, que aconteceria no circuito Sochi, onde tradicionalmente era presente no calendário da competição desde 2014.
De acordo com a entidade, o cancelamento da etapa é uma resposta à invasão russa na Ucrânia. O GP da Rússia acontece em Sochi, cidade que foi palco das Olimpíadas de Inverno de 2014 e fica na costa do Mar Negro. Sochi está a cerca de 1600 km da capital Moscou e 700 km das fronteiras com a Ucrânia.
Confira o comunicado:
O Campeonato Mundial da Fórmula 1 visita países ao redor de todo o mundo com uma visão positiva de unir pessoas e unificar nações. Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperamos por uma resolução sadia e pacífica para a situação atual. Na quinta-feira de tarde a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte e a conclusão foi que, incluindo a visão de todas as partes interessadas, será impossível realizar o GP da Rússia nas atuais circunstâncias.
— F1 Media (@F1Media) February 25, 2022
GP da Rússia não é primeira medida
Vale ressaltar que nesta semana a Haas, equipe americana que conta com o piloso Russo Nikita Mazepin, removeu o patrocínio do país de seu carro no último dia de testes no Circuito da Catalunha.
Antes do cancelamento do GP, diversos pilotos se manifestaram contra a realização do GP, entre eles Max Verstappen e Sebastian Vettel. Vettel chegou, inclusive, a afirmar que se houvesse o GP ele boicotaria.
“Acordei novamente após as notícias desta manhã, chocado. Acho horrível ver o que está acontecendo. Obviamente, se você olhar para o calendário, temos uma corrida marcada na Rússia. Para mim, minha opinião é que eu não deveria ir, então eu não irei. Acho errado correr naquele país. Lamento pelas pessoas, pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca”, afirmou Vettel.

