Home Futebol Justiça toma decisão após novos relatos sobre morte de torcedor do Palmeiras

Justiça toma decisão após novos relatos sobre morte de torcedor do Palmeiras

Membro da torcida organizada Mancha Verde é morto em confusão por agente penitenciário que acompanhava a final do Mundial de Clubes do Palmeiras no sábado

Matheus D'Avila
Colaborador do Torcedores

A tragédia ocorrida no entorno do Allianz Parque durante o evento para acompanhar a final do Mundial de Clubes do Palmeiras ganhou um novo capítulo. Acusado de ser o atirador responsável pela morte do torcedor Dante Oliveira, de 40 anos, o agente penitenciário José Apóstolo Júnior foi preso preventivamente por tempo indeterminado. De acordo com a Justiça, houve irresponsabilidade do funcionário público ao portar uma arma de fogo em um evento de aglomeração. O Ministério Público  classificou como “inconcebível” a postura e citou “claro intento homicida” para justificar a decisão.

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A defesa de Apóstolo Júnior se manifestou ressaltando que a ação do cliente foi em legítima defesa. Em depoimento, o agente penitenciário afirma que foi confundido por integrantes da torcida Mancha Verde após sair do banheiro. Ao ser cercado e espancado, teve seus objetos roubados. Disse ainda que só sacou a arma ao perceber que os homens tentavam tomá-la. Segundo ele, o disparo ocorreu no momento de uma nova confusão. Por fim, não sabe afirmar se foi o responsável de fato pelo tiro que matou Dante Oliveira.

PM confirma versão do atirador

Apóstolo Júnior, em depoimento, disse que o carregador da sua arma foi retirado pelos torcedores em meio a confusão. De acordo com o suspeito de matar o homem, sua fuga flagrada pela TV Bandeirantes tinha como objetivo se afastar dos agressores. Por fim, reafirmou que após o disparo, localizou um grupo de policiais militares, para quem correu e entregou a arma. A versão foi confirmada pela PM.

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Decisão da Justiça em relação a confusão em frente ao estádio do Palmeiras

O Juiz Renato Augusto Pereira Maia determinou a prisão preventiva de Apóstolo Júnior no último domingo. Ainda assim, deixou claro que mais provas serão necessárias e são aguardadas para a continuidade do processo. A Justiça aguarda por análise pericial e novos depoimentos de testemunhas.

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“Portanto, que a instrução se debruce sobre fatos relevantes, como exame de balística, bem como oitiva de outras testemunhas, sendo os indícios acostados aos autos suficientes para o acautelamento”, destacou o magistrado.
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