Após o início da ofensiva da Rússia contra a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24), o deputado britânico Chris Bryant questionou se o magnata russo Roman Abramovich pode continuar sendo dono do Chelsea – lembrando que ele comprou o clube londrino em 2003.
O político pediu a saída de Abramovich e também o confisco dos seus bens como parte das sanções contra a Rússia. E disse ainda que o bilionário “admitiu em processos judiciais que pagou por influência política”, além de ter vínculo com o Estado russo e sua associação pública com atividades corruptas.
Roman Abramovich seria um dos 35 oligarcas identificados pela oposição na Rússia como do círculo de apoio de Putin.
“Seguindo algumas das reportagens do ‘The Sun’ e de outros jornais hoje, recebi um documento vazado de 2019 do Ministério do Interior”, disse Bryant em sessão na Câmara britânica.
“Como parte da estratégia do Governo de Sua Majestade (Vladimir Putin) na Rússia, destinada a visar finanças ilícitas e atividades malignas, Abramovich continua sendo de interesse devido a seus vínculos com o Estado russo e sua associação pública com atividades e práticas corruptas”, acrescentou o deputado.
Roman Abramovich comprou o Chelsea em junho de 2003, transformando o clube inglês em potencia mundial, com a conquista de 18 títulos importantes desde então.
De acordo com o “The Sun”, por conta da sua proximidade com Putin, é praticamente impossível que Abramovich, de 55 anos de idade, tenha permissão para morar na Grã-Bretanha novamente. O russo não é visto no Stamford Bridge, casa do Chelsea, há meses.

