O jogo pelas quartas de final do campeonato paranaense na Arena da Baixada foi marcado por uma cena lamentável, quando um torcedor do Athletico e o lateral Samuel Santos, do Londrina, iniciaram uma discussão que teria começado após o torcedor gritar ofensas racistas para o jogador.
Carlos Alexandre Tonin, torcedor acusado de injúria racial, foi encaminhado para a delegacia onde prestou depoimento, assim como Samuel Santos, jogador do Londrina. Após pagar a fiança de R$500,00 reais, Tonin saiu depois de ficar três horas detido.
Segundo Luiz Carlos de Oliveira, delegado da Delegacia Móvel de Futebol e Eventos (DEMAFE), o caso seguiu o procedimento padrão para a situação. “Após essa fiança, o inquérito retorna para a DEMAFE. Se forem necessárias novas diligências, vamos fazer, relatar e enviar para a Justiça”, disse ele em entrevista a RPC.
Já o time do Londrina relatou que irá até o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná para que o Athletico Paranaense seja punido por conta do ocorrido no jogo, mas segundo Oliveira, o time não deve ser responsabilizado pelas atitudes de um torcedor.
Nota do Athletico Paranaense
“O Athletico Paranaense vem a público, mais uma vez, manifestar-se contra todas as formas de discriminação racial. Atitudes discriminatórias são inaceitáveis e criminosas. O clube não tolera e não tolerará qualquer tipo de discriminação racial em seu estádio. Rubro-Negro é quem tem todas as raças”, relatou o clube.
“Sobre o acontecimento na partida diante do Londrina, no último domingo (20), o Athletico Paranaense reforça que agiu imediatamente para identificar o suspeito da agressão, que foi encaminhado à autoridade policial competente, sem prejuízo das medidas administrativas internas que já estão em andamento interno no clube”, publicou o Athletico em nota oficial.
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