Home Futebol Willian, meia do Corinthians, se posiciona sobre casos de violência contra jogadores: “punam quem tem que ser punido”

Willian, meia do Corinthians, se posiciona sobre casos de violência contra jogadores: “punam quem tem que ser punido”

Titular do Corinthians foi mais um do meio do futebol a falar sobre episódios recentes contra jogadores e comissões técnicas de clubes do Brasil

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Nesta terça-feira (1), Willian, meia do Corinthians, usou suas redes sociais para pedir ações das autoridades em relação aos casos de violência que aconteceram no futebol brasileiro nos últimos dias.

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“Não acontece nada com eles. Continuam fazendo, fazendo e fazendo. As autoridades toleram isso. Eu aprendi uma coisa. O que a gente tolera, não podemos reclamar. Estou aqui para dizer que temos, sim, de ficar indignados com essa situação. Temos que nos unir para combater a violência no futebol. Espero que as autoridades possam, de alguma forma, de uma vez por todas, fazer o que eles têm de fazer.

Nós entramos em campo para fazer o que podemos, mas não podemos controlar essas situações. Esperamos que as autoridades punam quem tem que ser punido, e que essa situação possa mudar no futebol brasileiro”, declarou Willian.

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Assunto recorrente no futebol brasileiro

Casos de violência e ameaças aos jogadores de futebol não são novidade, como bem citou Willian, mas preocupa o aumento da gravidade dos episódios. Villasanti, meia do Grêmio, sofreu traumatismo craniano após ser atingido por uma pedra arremessada contra o ônibus do clube. Já o ônibus que iria levar a delegação do Bahia para a Arena Fonte Nova foi atingido por uma bomba, com Danilo Fernandes quase perdendo a visão de um dos olhos. Além dele, outros jogadores da equipe baiana saíram feridos.

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“Isso a gente sabe que não é de hoje, já aconteceu muitas vezes no passado. É um assunto muito grave. Muitas pessoas acham normal, e isso não pode ser tratado como um assunto normal. Nós, jogadores, entramos em campo para, sempre, fazer o nosso melhor. Não entramos em campo para brincar ou para perder de sacanagem, para fazer corpo mole. A gente sabe que no futebol, muitas vezes, as coisas não acontecem como queremos e só um time pode ganhar. Quando a outra equipe acaba perdendo, isso gera revolta por parte de alguns torcedores, que não são todos, e não são punidos”, finalizou Willian.

Casos no Corinthians

Conforme citado por Willian, essa situação já aconteceu no passado. No Corinthians alguns casos chamam atenção. No ano de 2000, Edilson deixou o clube após quase apanhar da torcida em protesto depois de eliminação na Libertadores em 2000.

Já em 2006, após eliminação para o River Plate na Copa Libertadores, torcedores destruíram cadeiras do estádio do Pacaembu e quase invadiram o gramado para agredir os jogadores. Porém o o policiamento evitou o pior, mas a arbitragem optou por encerrar o jogo aos 40 minutos do segundo tempo. No mesmo ano também aconteceu um episódio envolvendo Tevez, que teve seu carro chutado por torcedores. Após isso, ele deixou o clube para defender o West Ham.

O mais recente foi em setembro de 2020, onde torcedores cercaram a delegação do Corinthians após derrota para o Fluminense. Na ocasião, o Timão ficou próximo da zona de rebaixamento no Brasileirão com o tropeço fora de casa.

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