Satisfeito e motivado pela vitória de 1×0 do Grêmio sobre o Operário, fora de casa, na noite desta quarta-feira, o vice-presidente de futebol gremista Denis Abrahão convocou o torcedor para lotar a Arena na tarde de sábado, 16h30, diante do CRB. O dirigente deseja, quem sabe, 40 mil gremistas empurrando o time rumo à possível terceira vitória seguida na Série B.
“A vitória é muito importante, mas temos que ter muita humildade, muita tranquilidade com este momento. Quero chamar os torcedores do Grêmio. Nos últimos dois feriados, tivemos grandes públicos. No próximo sábado, teremos um jogo importantíssimo. Torcedor gremista, seu lugar é na Arena. Vamos colocar, no mínimo, 40 mil pessoas”, disparou, antes de acrescentar:
“O Grêmio está ganhando corpo. Temos um plantel. No ano passado também tinha. Mas, nesse ano, o Roger está sabendo fazer as modificações corretas”.
Situação de Ferreira no Grêmio
Assim como aconteceu contra o Guarani na quinta passada, Ferreira ficou novamente de fora da partida em Ponta Grossa. O Grêmio alega não existir lesão, embora o jogador siga sentido dores no adutor da coxa direita. Abrahão foi perguntado sobre o tema:
“Do DM eu não entendo nada. Teria que perguntar aos médicos. O que posso dizer que ele está em tratamento. Ele diz ter dor, mas está sendo tratado. Melhorou, tratou, voltou, aí sentiu novamente. Parece que temos que dar um tempinho pra ele. Mas tenho certeza que logo estará ajudando o Grêmio outra vez”, comentou.
Roger desabafa
O jogo no Paraná ainda ficou marcado pela forte irritação do técnico gremista Roger Machado, que revidou xingamentos da torcida local ao final do confronto. Em coletiva, antes mesmo da primeira pergunta, ele desabafou ao revelar que seus familiares, que não estavam no estádio, foram xingados nominalmente:
“Eu tenho 30 anos de futebol. Adaptado ao ambiente hostil que a gente encontra jogando como visitante. Mas é a primeira vez que eu vejo a minha família ser xingada. Minha esposa ser xingada. Episódio lamentável que me fez reagir com xingamentos no fim do jogo para a torcida. Não me orgulho, porém é preciso explicar. Em 30 anos, acostumado no meio, mas não vou me acostumar com isso. Hoje me senti ofendido em Ponta Grossa”, comentou, antes de finalizar:
“Não, minha família não estava. Mas em coro gritaram o nome da minha esposa e das minhas filhas com adjetivo pejorativo”.

