Home Futebol Flamengo: Eduardo Bandeira é absolvido pelo Conselho Deliberativo e escapa de punição

Flamengo: Eduardo Bandeira é absolvido pelo Conselho Deliberativo e escapa de punição

Conselho Deliberativo do Flamengo absolveu o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello

Matheus Expedito
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. 24 anos.

O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi absolvido pelo Conselho Deliberativo do clube (CODE) na noite desta segunda-feira (11). Mandatário do Mais Querido entre 2013 e 2018, o cartola havia sido punido pelo Conselho de Administração do Rubro-Negro (COAD), presidido por Luiz Eduardo Baptista, o BAP, por ter afirmado que o incêndio do Ninho do Urubu não aconteceu durante sua gestão.

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Caso o quadro de conselheiros recusasse o recurso, Bandeira de Mello poderia ser excluído do clube social do Mengão e, assim, impedido de frequentar as dependências da instituição, além de manchar sua história. A votação terminou em 281 votos favoráveis ao cancelamento da suspensão contra 135 votos contrários.

Na época que levou o gancho do Conselho de Administração, o ex-mandatário afirmou que foi punido por crime de opinião. “Meus acusadores torturaram o estatuto do clube para encontrar uma forma de me alijar do quadro associativo e do processo eleitoral do Flamengo. Num processo com motivação política, fui punido por crime de opinião. Tenho orgulho de estar do lado oposto ao deles”, dizia o trecho da nota oficial divulgada após a decisão de agosto do ano passado.

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O próximo pleito para a presidência do Flamengo acontece apenas em 2024 e outros candidatos devem surgir muito em breve. Rodolfo Landim, atual presidente, não pode concorrer pois já está no segundo mandato. Enquanto Eduardo Bandeira entrou para a vida política e deve ser candidato a deputado Federal pelo PSB nas eleições deste ano, que acontecem em outubro.

Cabe ressaltar que a “Tragédia do Ninho do Urubu”, como ficou conhecido o episódio, ocorreu no dia 8 de fevereiro, pouco mais de um mês após Rodolfo Landim assumir o clube. Na ocasião, dez atletas da base do Rubro-Negro morreram, enquanto outros três ficaram feridos. O garoto Jhonatan Cruz Ventura, então com 15 anos, ficou com 35% do corpo queimado.

Ainda há processos em andamento na justiça contra o Flamengo por parte das famílias das vítimas. O clube já conseguiu entrar em acordo com a maior parte dos envolvidos.

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