Home Futebol “Time filho da p…”: jornalista relembra polêmica com o Grêmio e dá detalhes da demissão após o episódio

“Time filho da p…”: jornalista relembra polêmica com o Grêmio e dá detalhes da demissão após o episódio

Flavio Gomes acabou demitido da ESPN por um episódio polêmico com o Grêmio em 2013

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Uma partida realizada entre Grêmio 3×2 Portuguesa na Arena, na temporada de 2013, pelo Brasileirão, acabou custando o emprego do jornalista Flavio Gomes na ESPN. Com palavrões, o comunicador torcedor da Lusa xingou o Grêmio, a arbitragem e torcedores gremistas no Twitter após ficar irritado com a marcação de uma penalidade máxima contra o seu clube.

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O jogo começou fácil ao tricolor por 2×0 com gols de Barcos e Zé Roberto. Só que a Portuguesa chegou ao empate e só perdeu em um pênalti polêmico batido por Kleber Gladiador. Depois da irritação do jornalista, o presidente gremista da época, Fábio Koff, enviou uma carta à direção da emissora pedindo providências:

“Era um sábado à noite e eu estava em casa vendo Grêmio x Portuguesa e o Grêmio fez 2×0, mas a Portuguesa empatou o jogo. Era 2013, ano que a gente caiu. No fim do jogo, teve um pênalti escandalosamente mal marcado no Kleber Gladiador. Aí entrou a Brigada Militar batendo nos jogadores da Portuguesa. E naquela época eu ficava muito no Twitter postando, brincando. O Twitter estava começando ainda. E aí eu xinguei o Grêmio: ‘Time filho da p… desde 1903’. Eu estava p… da cara. Foi isso”, recordou Flavio ao podcast “Tomando um Corte”, no YouTube.

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O jornalista conta ter sido chamado nos dias seguintes pelo diretor da época, João Palomino, comunicando a sua demissão. Mas nega arrependimento pelo caso:

“Aí veio uma onda de gremistas me xingando, ameaçando de morte até meus filhos. Perdi a linha e escrevi um monte de bobagem. Durou três minutos e acabou. Só que alguns torcedores do Grêmio me ‘dedaram’ para o presidente gremista na época Fábio Koff. Que, por sua vez, escreveu uma carta para a ESPN exigindo providências. E aí o João Palomino, diretor na época, que era um cara mais corporativo, sucumbiu à pressão do Grêmio. Eu falei pra ele: ‘Pô, se ficarmos nos dobrando à gritaria de torcida, não vamos a lugar algum’. Mas fui mandado embora”, acrescentou, para depois terminar:

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“Eu não me arrependo de ter xingando ninguém nem ter tido tal reação. Não me arrependo de ter xingado aquela arbitragem, que foi um escândalo mesmo. Eu sei o que é torcer para a Portuguesa”, encerrou.

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