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O Atlético-MG, atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, quer aumentar ainda mais seu patamar. O clube sabe que, para isso, terá que se adequar às mudanças e já mira os dois maiores projetos que irão transformar o esporte no Brasil. Segundo o CEO do Galo, Bruno Muzzi, a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e a criação da liga de clubes são oportunidades. Ele ainda apontou que investir em ambos é um caminho para o Galo sempre estar no topo.
“Se a gente pega SAF e Liga, e associa às oportunidades que temos este ano não só de mudanças estruturais no clube, mas mudanças no mercado, sem dúvida são fundações importantes para a mudança do time e do futebol (…) Se seguirmos este caminho, o Galo vai ficar lá em cima disputando tudo o que tem de melhor”, disse ele durante o Galo Business Day, na semana passada.
Atlético-MG entende que liga é caminho sem volta
O Atlético-MG ainda não entrou em nenhuma das propostas de liga, nem a Libra, dos gigantes Flamengo, Corinthians, Santos, São Paulo, Palmeiras e Red Bull Bragantino, que conta com Cruzeiro, Vasco e Ponte Preta como apoiadores, nem no Futebol Forte, que tem como cabeças do projeto Fluminense, Fortaleza e Athletico Paranaense.
O Galo parecia mais propenso a ficar com a segunda opção, mas não assinou a última carta-proposta e pode até mesmo negociar com a Libra. O fato é que a diretoria entende que a criação de uma liga é algo que vai ocorrer no Brasil.
“Os exemplos são claríssimos, né? Europa, Estados Unidos – onde estive, todos os clubes são assim, uma empresa de entretenimento, de conteúdo. É um caminho sem volta. E a questão da Liga, talvez tão importante quanto. O potencial de crescimento de uma liga, de melhorar de fato o conteúdo, para que as pessoas possam ter um conteúdo de qualidade, vendo um futebol de qualidade. Quando você liga a televisão vendo uma Premier League (Inglaterra), você vê gramado, estádio, padronizações. Isso é muito bacana, e o potencial de geração de receita que uma liga traz para o futebol é impressionante”
