Home Futebol Brasileirão 2022 tem mais pênaltis marcados em relação aos últimos anos

Brasileirão 2022 tem mais pênaltis marcados em relação aos últimos anos

Penalidades máximas nos primeiros jogos do Brasileirão cresceram em relação aos últimos dois anos

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O Brasileirão 2022 começou em alta rotatividade e alguns números já chamam a atenção. Um deles é que a média de gols subiu em relação aos dois últimos anos, chegando a 2,4 por jogo. Porém, um outro dado curioso foi divulgado pelo Espião Estatístico, do Globoesporte.com. Este é o Brasileirão com o maior número de penalidade máxima nas cinco primeiras rodadas, ou seja, em 50 jogos.

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A edição de 2022, por conta da “alta intensidade”, tem como resultado uma série de erros das defesas.

“Ainda que pese a influência do VAR, usado no Brasileirão desde 2019, o número de pênaltis cresceu ainda mais neste início de campeonato, chegando a 20 cobranças, uma alta de 25% em relação ao início dos últimas duas edições, quando houve 16 pênaltis marcados em cada uma”, publicou o Espião Estatístico.

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Cobradores também melhoraram a calibragem nas batidas nesta edição do Brasileirão

As penalidades marcadas crescerem, muito por conta do VAR, mas o desempenho dos cobradores também é algo que chama a atenção. Se em 2021 tivemos uma edição com diversos pênaltis desperdiçados, em 2022 os goleiros tem ficado com vida mais difícil.

“Cresceu também a eficiência nas cobranças, algo muito interessante se considerado que, grosso modo, a eficiência tendia a piorar conforme aumentava o número de cobranças realizadas, mas neste ano os cobradores estão com os pés bem calibrados.”

Em 2020 e 2021 foram 16 pênaltis marcados, com 12 convertidos pelos cobradores, o que significou 75% do aproveitamento. Em comparação a 2019, quando foram oito pênaltis, com quatro convertidos, já houve um aumento considerável. Em 2022, porém, em 20 penalidades marcadas, 17 foram convertidas. Ou seja, um aproveitamento que bateu os 50% de aproveitamento.

Foram apenas três os cobradores que perderam pênaltis, tendo dois deles parando na trave e um no goleiro adversário. Yago Pikachu parou na trave contra o Internacional, assim como Pitta, do Juventude, contra o Cuiabá. O único goleiro que defendeu um pênalti foi João Ricardo, que pegou pênalti de David Terans, do Athletico Paranaense.

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