O Brasileirão 2022 começou em alta rotatividade e alguns números já chamam a atenção. Um deles é que a média de gols subiu em relação aos dois últimos anos, chegando a 2,4 por jogo. Porém, um outro dado curioso foi divulgado pelo Espião Estatístico, do Globoesporte.com. Este é o Brasileirão com o maior número de penalidade máxima nas cinco primeiras rodadas, ou seja, em 50 jogos.
A edição de 2022, por conta da “alta intensidade”, tem como resultado uma série de erros das defesas.
“Ainda que pese a influência do VAR, usado no Brasileirão desde 2019, o número de pênaltis cresceu ainda mais neste início de campeonato, chegando a 20 cobranças, uma alta de 25% em relação ao início dos últimas duas edições, quando houve 16 pênaltis marcados em cada uma”, publicou o Espião Estatístico.
Cobradores também melhoraram a calibragem nas batidas nesta edição do Brasileirão
As penalidades marcadas crescerem, muito por conta do VAR, mas o desempenho dos cobradores também é algo que chama a atenção. Se em 2021 tivemos uma edição com diversos pênaltis desperdiçados, em 2022 os goleiros tem ficado com vida mais difícil.
“Cresceu também a eficiência nas cobranças, algo muito interessante se considerado que, grosso modo, a eficiência tendia a piorar conforme aumentava o número de cobranças realizadas, mas neste ano os cobradores estão com os pés bem calibrados.”
Em 2020 e 2021 foram 16 pênaltis marcados, com 12 convertidos pelos cobradores, o que significou 75% do aproveitamento. Em comparação a 2019, quando foram oito pênaltis, com quatro convertidos, já houve um aumento considerável. Em 2022, porém, em 20 penalidades marcadas, 17 foram convertidas. Ou seja, um aproveitamento que bateu os 50% de aproveitamento.
Foram apenas três os cobradores que perderam pênaltis, tendo dois deles parando na trave e um no goleiro adversário. Yago Pikachu parou na trave contra o Internacional, assim como Pitta, do Juventude, contra o Cuiabá. O único goleiro que defendeu um pênalti foi João Ricardo, que pegou pênalti de David Terans, do Athletico Paranaense.