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Entenda o que falta para o Flamengo abrir negociação com Jorge Jesus

Jorge Jesus está livre no mercado da da bola desde dezembro quando deixou o Benfica

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.
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O Flamengo tem interesse na volta de Jorge Jesus. Nos bastidores, há uma movimentação entre os dirigentes para tentar fazer o “negócio acontecer”. Porém, o clube precisa superar alguns entraves antes de abrir negociação com o português.

O Torcedores.com apurou que o empresário Giuliano Bertolucci, maior parceiro do Flamengo no mercado da bola, tem autorização do estafe do treinador para conduzir uma possível negociação com a diretoria rubro-negra.

O Flamengo tem a expectativa de costurar um acordo válido por dois anos. A princípio, o clube pretende oferecer ao Mister o cargo de diretor técnico. A ideia é dar autonomia para o português reformular o futebol rubro-negro desde a base até o profissional.

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Jorge Jesus também teria autonomia para levar seu “time de confiança” formado por oito profissionais, incluindo o treinador. Com isso, poderia promover uma verdadeira dança das cadeiras no criticado departamento de futebol.

Seu time de confiança é formado por: João de Deus (auxiliar), Tiago Oliveira (auxiliar), Mário Monteiro (preparador físico), Márcio Sampaio (preparador físico), Rodrigo Araújo (analista de vídeo), Gil Henriques (analista de desempenho) e Evandro Mota (mental coach).

Mas o que falta para o Flamengo abrir negociação com Jorge Jesus?

A resposta para essa pergunta vai muito além da demissão de Paulo Sousa. Além de destituir a atual comissão técnica, o Flamengo precisa fazer uma operação que não onere a folha salarial do clube planejada para a temporada de 2022.

Os pontos econômicos serão discutidos por uma pessoa chave na gestão Rodolfo Landim: o vice-presidente de finanças Rodrigo Tostes. Ele ganhou força nos bastidores ao costurar os acordos para as demissões de Domènec Torrent e Rogério Ceni.

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Além de reduzir e parcela a multa rescisória dos ex-técnicos, ele impôs um teto de gastos no clube a fim de evitar que o departamento de futebol ultrapassasse a meta orçamentária como em outras gestões.

De acordo com dois dirigentes consultados pelo Torcedores.com, Jorge Jesus quer 5 milhões de euros (R$ 26,4 milhões, pela cotação atual) por temporada, o que dá 416 mil euros (R$ 2,1 milhões) por mês. O valor, porém, está muito acima do que o clube pretende pagar ao Mister.

Esses ajustes para uma eventual abertura de negociação serão tocados por Rodrigo Tostes conjuntamente com o departamento jurídico do Flamengo em contato com os representantes de Jorge Jesus. Não há ainda uma previsão exata de quanto tempo a negociação será aberta.

Saída de Paulo Sousa é uma questão de tempo

Enquanto isso, o técnico Paulo Sousa segue à frente do Flamengo. Apesar do empate em 2 a 2 com o Ceará pelo Campeonato Brasileiro, o português irá comandar o time rubro-negro contra a Universidad Católica, nesta terça-feira, no Maracanã, pela Copa Libertadores da América.

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Apesar de a diretoria adotar o discurso de que o ex-técnico da seleção polonesa está prestigiado, um tropeço do time diante dos chilenos pode decretar o fim da era Paulo Sousa no Flamengo.

Jorge Jesus, Cuca e Eduardo Coudet são os três técnicos que o Flamengo estuda contratar em uma eventual mudança no comando técnico do time. A conclusão final, por ora, é de que o Mister é o Plano A para a sequência da temporada.

Relembre primeiro jogo de Jorge Jesus no Maracanã dirigindo o Flamengo. Veja o vídeo!

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