Home Futebol Fábio abre o jogo sobre Rogério Ceni e faz críticas ao ex-técnico do Cruzeiro

Fábio abre o jogo sobre Rogério Ceni e faz críticas ao ex-técnico do Cruzeiro

Ex-goleiro do clube mineiro não poupou o treinador por conta do trabalho no ano do rebaixamento

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Atualmente no Fluminense, o goleiro Fábio, ex-Cruzeiro, não escondeu a mágoa que tem com Rogério Ceni e abriu o jogo no programa Arena SBT. Ele admitiu que o relacionamento diário entre o técnico e os jogadores não era bom, e que isso contribuiu para a queda do time à Série B em 2019. Rogério ficou cerca de dois meses no cargo.

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“Tenho certeza que o que prejudicou foi o relacionamento diário, a gestão de grupo, não só com os jogadores mais experientes, até com os mais jovens”.

Ele disse que o ambiente piorava após cada entrevista, tanto pelo lado de Rogério Ceni, quanto pelo lado dos próprios jogadores, que aumentaram o atrito.

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“Foi acontecendo no dia a dia nos jogos, algumas declarações, tanto do lado dos jogadores como depois do Rogério em algumas entrevistas. Isso aí foi prejudicando, desgastando nesse aspecto.”

Vale lembrar que recentemente o meia Robinho, atualmente no Coritiba, também revelou problemas de jogadores do elenco do Cruzeiro com Rogério Ceni.

Fábio explica saída do Cruzeiro e a dívida do clube com ele

Fábio explicou sua saída do Cruzeiro e admitiu que já tinha renovado seu vínculo, restando apenas detalhes para a assinatura final. Ele disse, entretanto, que sempre manteve sua palavra do que foi acordado, mas que as pessoas da atual gestão não foram corretas com sua história no clube.

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“Eu já tinha renovado com o presidente antes de viajar de férias, ficaram faltando detalhes de como ia ser feito o contrato, mas até tem foto minha com o presidente, com a camisa de mil jogos que poderia alcançar essa marca nesse ano de 2022. Saí de férias, tudo resolvido, porque o que vale para mim é a palavra, sempre foi assim. A confiança sempre foi no Cruzeiro, com as pessoas que tive oportunidade de trabalhar lá, muito corretas (…) Infelizmente, eles não tiveram essa mesma conduta nessa gestão. Abri mão de tudo que poderia abrir, do que já tinha renovado, abaixei o salário, até abaixo do teto, fiz de tudo, só a forma que agiram comigo que não foi correta. Aí se fala muitas coisas, de comportamento difícil. Se fosse difícil, não tinha ficado 18 anos.”

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