Sem jogar pelo Grêmio desde a partida contra a Chapecoense na Arena, quando voltou a sentir dores no adutor da coxa direita, o atacante Ferreira está causando uma polêmica interna ao decidir se tratar de forma particular com uso de células-tronco, algo não recomendado pelo clube, segundo o diretor-médico gremista Ciro Simoni.
Ferreira tem alternado sessões de fisioterapia no clube com esse tratamento experimental feito de forma particular. Simoni, em entrevista publicada pelo site GZH, deixou claro o seu descontentamento com a postura do jogador:
“Na verdade, o Grêmio não recomendou esse tratamento. É por conta e risco dele. Nós vínhamos fazendo o tratamento. Ele tem uma lesão que segue incomodando e é difícil de resolver. Ele optou por fazer esse tratamento que o Grêmio não faz. Nenhum clube brasileiro faz”, disse, antes de acrescentar:
“O uso de células-tronco é reservado para experiências. Ainda não é algo utilizado rotineiramente. Não utilizamos isso em nenhum atleta. Ele é responsável pelo o que está sendo feito. O Grêmio não deu autorização. O responsável é ele e o médico. O departamento médico não propôs e não recomendou”.
Ferreira diz que ainda sente dor
No momento, Ferreira alega que ainda vem sentindo dores e assim não se encontra perto de voltar aos gramados.
“Nós temos os exames dele. Ele tem uma lesão crônica no músculo adutor. Ele diz que dói. É uma coisa subjetiva. O tratamento que é feito aqui é um só e estava sendo feito”, acrescentou Simoni.
Em campo, o Grêmio vem de derrota de 1×0 para o Cruzeiro fora de casa pela Série B e terá tempo para trabalhar visando o próximo compromisso, que é na segunda-feira que vem, 20h, fora, diante do Ituano, no interior paulista.

