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Flamengo reduz dívida em mais de 40% mesmo em ano sem títulos

Clube carioca conseguiu faturamento bilionário no ano e reduziu dívida

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
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O Flamengo terminou 2021 sem nenhum título importante e com uma temporada frustrante para o torcedores. Porém, segundo seu balanço financeiro, ao menos as economias do clube vão bem. Segundo estudo divulgado pela Sports Value, o Rubro-Negro, mesmo com um ano sem títulos, viu suas dívidas serem reduzidas em 43%, além de ter tido superávit milionário.

“Clube fechou com o maior superávit do futebol brasileiro, R$ 177 milhões e dívidas foram reduzidas em 43%”, é apresentado no levantamento da empresa.

A dívida do clube ficava na casa dos R$ 612 milhões, segundo balanço de 2020, divulgado em 2021. No atual, divulgado em abril de 2022, sobre as contas de 2021, a dívida atual do Flamengo fica na casa dos R$ 428,2 milhões, sendo a 11ª entre os clubes da Série A do Brasileirão.

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O Flamengo ainda teve aumento nos custos com o futebol na temporada, atingindo alta de 12% e chegando a R$ 693 milhões em um ano. Além disso, o futebol representa 64% das despesas do clube, segundo o estudo.

Com correções, faturamento do Flamengo fica abaixo de 2019

Em valores brutos, o faturamento de 2021 foi recorde, na casa do R$ 1,08 bilhão. Porém, em 2019, o valor corrigido foi maior. Na época, o valor foi de R$ 950 milhões, mas segundo o levantamento, com correções, o valor seria de R$ 1,1 bilhão, sendo o maior da história do clube.

“Flamengo atingiu faturamento de R$ 1,08 bi, crescimento de 62%. Sem o impacto das transferências a evolução foi de 80% em relação a 2020. Os R$ 950 milhões gerados em 2019 atualizados pela inflação representam R$ 1,1 bi.”

O clube ainda viu suas receitas saltarem em um ano. De R$ 446 milhões em 2020, os valores foram de R$ 803 milhões em 2021, ficando à frente de Palmeiras, Corinthians e Atlético-MG nos valores, sem contabilizar as transferências. Com isso, a variação foi positiva na casa dos 80%.

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