Contratado junto ao Santos no início de 2022 por mais de R$ 7 milhões, Marinho estreou com gol pelo Flamengo, mas logo perdeu espaço e não tem vislumbrado uma volta ao time de Paulo Sousa. Isso porque, segundo o jornal Lance!, as mudanças no esquema tático do técnico português tiraram o espaço do camisa 31 do Flamengo.
O atleta só jogou pelo clube no último mês em duas oportunidades, ambas contra o Altos, do Piauí, pela Copa do Brasil, quando o Flamengo atuou com um time reserva. Em ambas as oportunidades ele não foi às redes e foi substituído no segundo tempo.
Pelo Brasileirão, o jogador sequer entra em campo pelo Flamengo desde o último dia 23 de abril, quando a equipe foi derrotada por 1 a 0 pelo Athletico Paranaense, na Arena da Baixada. Além de ter perdido seu espaço, Marinho ainda sofreu uma lesão na costela, que o deixou fora de combate por quase uma semana.
Ver essa foto no Instagram
Marinho atuou em posição que não está acostumado e não tem bons números no Flamengo
Marinho não tem encontrado vida fácil no Flamengo de Paulo Sousa. Isso porque, desde que chegou, ele tem executado funções que não são as que esteve habituado no Santos, por exemplo, que foi onde se destacou nos últimos anos e chegou a ganhar o prêmio de Rei da América em 2020. Para Paulo Sousa, Marinho se tornou um ponta ou ala pelo lado esquerdo, invertendo seu lado, já que era pela direita que ele atuava no Peixe. Além disso, no Flamengo ele tem sido orientado a recompor muito mais a defesa em relação ao que fazia no clube praiano.
Com isso, foram só sete jogos como titular em 2022, e outros 10 entrando no segundo tempo. O resultado são números modestos, com um gol e duas assistências. Sua melhor partida na função foi na vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo, no Maracanã, quando foi até mesmo elogiado por Paulo Sousa. Mesmo assim, após a partida, pouco tem entrado. Para piorar a situação do jogador, o quarteto ofensivo do Flamengo, com Arrascaeta, Éverton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabigol, voltou à forma e tem sido utilizado de forma constante por Paulo Sousa.

