Home Futebol Cruzeiro ainda deve R$ 110 milhões para dirigentes e jogadores que foram rebaixados em 2019

Cruzeiro ainda deve R$ 110 milhões para dirigentes e jogadores que foram rebaixados em 2019

Clube mineiro ainda tem dívida milionária com grupo de ex-funcionários do clube que estavam no ano do rebaixamento

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Em seu plano de credores, o Cruzeiro teria contabilizado um valor milionário a pagar em pendências na Justiça do Trabalho para jogadores que estiveram ligados ao clube em 2019, ano do rebaixamento à Série B do Brasileirão. Segundo publicação do Globoesporte.com, o valor chega a R$ 110 milhões, que devem ser pagos a jogadores, dirigentes, treinadores e funcionários que trabalharam naquele ano.

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Estão presentes na lista personagens do elenco de 2019. Entre eles estão Fred, que cobra mais de R$ 23 milhões, Dedé, com R$ 16 milhões, Dodô, no valor de R$ 15 milhões, Thiago Neves, que cobra R$ 10 milhões, entre outos nomes. Outros nomes da lista são ex-treinadores daquela temporada, como Mano Menezes e Rogério Ceni, além de dirigentes como Marcelo Dijan, Marconi Barbosa, e ex-funcionários como o preparador de goleiros Roberinho e o auxiliar Sidnei Lobo.

Valor pode subir com novas cobranças

O valor milionário de R$ 110 milhões que o Cruzeiro já soma pode aumentar ainda mais. Isso porque, ainda segundo o Ge, pode ser incluída ainda a cobrança do goleiro Fábio, hoje no Fluminense, que reclama R$ 20 milhões na Justiça. Outros acordos não cumpridos que podem gerar dívidas são com o zagueiro Léo, hoje na Chapecoense, com o meia Robinho, jogador do Coritiba, e até mesmo com o técnico Abel Braga. Todas essas dívidas devem ser inseridas no plano de credores do Cruzeiro.

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Dois casos podem ser outros motivos de aumento nas dívidas. O zagueiro Dedé já foi à Justiça e alegou que um primeiro acordo foi descumprido. Assim como Robinho, citado acima, que teria nova reclamação trabalhista, nela teria dado causa de R$ 19,8 milhões, em que é alegado que foi reconhecida a diferença salarial em dois contratos feitos com a equipe mineira.