Neste domingo (19), a Federação Internacional de Natação (Fina) realizou o seu congresso geral extraordinário em Budapeste, na Hungria. Nele foi aprovado regras para restringir a participação de atletas transgênero em competições femininas de elite.
A entidade decidiu criar um grupo de trabalho para estabelecer uma categoria “aberta”, onde mulheres transgêneros e biológicas poderiam disputar competições em conjunto.
“A Fina sempre receberá todos os atletas. A criação de uma categoria aberta significará que todos terão a oportunidade de competir em nível de elite. Isso não foi feito antes, então a Fina precisará liderar o caminho. Quero que todos os atletas se sintam incluídos em poder desenvolver ideias durante esse processo”, afirmou Al-Musallam, presidente da Fina.
A proposta foi aprovada por pouco mais de 71% dos integrantes aptos a votar. Segundo a organização, a nova medida foi colocada em votação depois debates realizados por um grupo de trabalho que teve início em novembro de 2021.
A entidade também comunicou que irá constituir um novo grupo de trabalho que terá o próximo semestre para estudar formas mais eficazes de por em prática essa nova categoria.
“Temos que proteger os direitos de nossos atletas de competir, mas também temos que proteger a justiça competitiva em nossos eventos, especialmente a categoria feminina nas competições da Fina”, concluiu o presidente da federação.