Home Mídia Esportiva ESPN e Globo travam briga por nome de programa; entenda

ESPN e Globo travam briga por nome de programa; entenda

Emissoras, que se tornaram rivais, especialmente na TV paga, agora brigam por nome de programa

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

A Globo, que comanda o SporTV, e a Disney, dona da ESPN, travam uma briga no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) por conta da marca Bate-Bola, que era nome de um dos programas da ESPN até 2021, e que era da Globo até 2002. A informação é do Notícias da TV. Nos documentos, é possível compreender o problema. A Globo, que perdeu o nome Bate-Bola, pediu de volta a marca no INPI.

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Porém, segundo o instituto, a ESPN tem a autorização para o uso do nome e negou o pedido da emissora carioca. A Globo vai registrar contestação da decisão. O Grupo Disney, com a ESPN, tem até o fim de junho para fazer o registro, mesmo que de forma protocolar, da marca. Não há previsão que o nome Bate-Bola volte a ser utilizado, ao menos não agora.

Entenda a disputa pelo Bate-Bola

A Globo tinha o Bate-Bola como programa especial da Copa do Mundo. A primeira vez que utilizou o nome foi em 1978, na Copa do Mundo da Argentina, em dias de jogos do Brasil. Isso se repetiu em 1982, na Espanha.

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No entanto, não foi utilizado em 1986, no México, e retornou em 1990, na Copa da Itália.

Em 1994, nos Estados Unidos, a Globo não utilizou o Bate-Bola na programação da Copa do Mundo, mas retomou o mesmo título como quadro no Esporte Espetacular, em 1998. Em 2002, o Bate-Bola foi um programa independente, exibidos após os jogos do Brasil, com Galvão Bueno no comando. Até hoje, segundo o Notícias da TV, é considerado o programa embrião do “Bem, Amigos”, tradicional no SporTV.

Na ESPN, o nome apareceu logo na fundação da emissora, nos anos 1990, mas como Bate-Bola com o Assinante. Porém, em 2008, o título foi modificado apenas para Bate-Bola, sendo usado até 2021.

A tendência é que a disputa siga no INPI, que irá decidir quem fica com o registro da marca.

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