O Botafogo fecha neste sábado (10) uma semana extremamente negativa com duas derrotas, contestação da torcida em relação ao desempenho e uma indigesta marca de seis gols sofridos em apenas dois jogos: na derrota de virada para o Goiás (1-2) e na goleada acachapante contra o Palmeiras no Allianz Parque (0-4).
A partida contra o alviverde paulista acabou deixando claro para o torcedor algo que as estatísticas já apontavam: após os jogos da 10ª rodada, o Botafogo alcançou a marca de segunda pior defesa do Brasileirão, evidenciando a fragilidade do sistema defensivo da equipe comandada pelo técnico Luís Castro. A marca de 15 gols sofridos é menos pior apenas do que a defesa do Juventude (17).
Grande parte deste problema ocorre devido à dupla Victor Cuesta e Kanu, pois ambos possuem demonstraram mais uma vez uma deficiência para conter triangulações adversárias no jogo contra o Palmeiras. Mas cabe ressaltar também a grande quantidade de erros em jogadas de bola aérea, algo que já estava sendo notado nos jogos recentes.
Por exemplo, a linha defensiva demonstrou ser um grande problema contra o Palmeiras, jogo em que o zagueiro Victor Cuesta viveu sua pior noite com a camisa do Botafogo. Enquanto isso, Philipe Sampaio segue lesionado e o lateral-direito Saravia ainda não conseguiu cumprir com as expectativas.
Em relação ao técnico Luís Castro, a necessidade de uma marcação mais forte ao jogador adversário com a posse está sendo ada vez mais evidente, cedendo contragolpes fatais para as equipes aproveitarem a deficiência nas transições e conquistarem vitórias importantes contra o alvinegro carioca.
Todos esses problemas começaram a influenciar diretamente nos resultados e o Botafogo agora está apenas um ponto acima da zona de rebaixamento no Brasileirão. Antes empolgada e criando espetáculos antes dos jogos, a torcida que possui 33 mil presentes/jogo na média de público do Brasileirão agora está desconfiada com a capacidade de Luís Castro e com os reforços contratados até o momento.
