Home Automobilismo Fórmula 1: Mazepin move ação jurídica contra Haas por atrasos salariais

Fórmula 1: Mazepin move ação jurídica contra Haas por atrasos salariais

Piloto russo alega não ter recebido salários ainda na época que pilotava o carro da equipe, em 2021

Christopher Henrique
25 anos, jornalista, colaboro no Torcedores desde 2022, retornando à função de redator em 2024. Fã assíduo do automobilismo, de futebol e principalmente, do futebol alternativo, também sou narrador e criador do "O Tikitaka", com passagens pelo Dimensão Esportiva.

Mesmo sem estar pilotando o carro da Haas na temporada atual, Nikita Mazepin ainda está envolvido com a equipe. No entanto, o russo processou a escuderia por estar com atrasos salariais desde que foi retirado, por causa da guerra de seu país de origem com a Ucrânia.

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Assim que deu início ao conflito no continente europeu, a Haas removeu todas as menções ao pai de Nikita e patrocinador, Dmitry. Com o passar do tempo, a equipe anunciou a saída do piloto, trazendo o inglês Kevin Magnussen de volta.

Durante entrevista ao canal de TV russo “RBC”, Mazepin falou sobre o andar do processo. “Quando o contrato foi rescindido, a Haas já estava atrasada em pagar meus salários para este ano – e ainda não pagaram”, disse o piloto, que também falou sobre “pagar uma compensação pelo salário que deveria ser pago até o momento da demissão e, possivelmente, algum tipo de indenização”.

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Além disso, o antigo piloto da Haas falou que só está levando essa situação ao tribunal por causa de não ter sido cumprido as obrigações do contrato. Vale ressaltar que o caso de Nikita é distinto de Dmitry, que cobrava 13 milhões de dólares do antigo patrocínio, da empresa Uralkali.

Por fim, Mazepin diz que “rasgar o acordo com o patrocinador principal não teve impacto direto no meu futuro com a equipe, então eles tomaram duas decisões separadas. Eu não vi nenhum dinheiro ainda, então nós estamos indo para o tribunal”, completou.

Nikita Mazepin esteve pela Haas na temporada 2021, onde completou 16 provas, e seu melhor resultado foi um 14º no GP do Azerbaijão. Porém, não completou cinco etapas, além de não largar na última prova, em Abu Dhabi, após testar positivo para a Covid-19.

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