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Praticamente um ano depois de uma das mais controversas corridas de 2021, a Fórmula 1 volta neste fim de semana ao circuito de Silverstone para mais um GP da Inglaterra. E embora desta vez a briga de Max Verstappen pelo título seja contra Charles Leclerc, da Ferrari, é inegável pensar no reencontro do holandês da Red Bull com Lewis Hamilton, da Mercedes, no palco em que a rivalidade entre ambos foi longe.
Na ocasião, Verstappen vinha de três vitórias nas corridas anteriores e abria uma vantagem considerável sobre Hamilton, de 32 pontos – 182 a 150. No sábado, o inglês largou na pole na corrida curta, mas o holandês o ultrapassou logo na largada e manteve a vitória até o fim das 17 voltas, garantindo três pontos e a pole position para a corrida principal, no dia seguinte.
No domingo, Verstappen manteve a pole na largada, e ao final da primeira volta Hamilton tentou a ultrapassagem por dentro. Max não aliviou e acabou acertando sua roda traseira direita na roda dianteira esquerda do adversário, perdendo o controle e indo parar direto no muro.
Hamilton seguiu em frente e, mesmo tendo recebido uma punição de 10 segundos parado nos boxes, venceu a prova, tendo Leclerc em segundo, com a Ferrari, e seu então companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas, em terceiro. Reduziu para oito pontos sua desvantagem para Verstappen no Mundial, 177 contra 185.
A Red Bull, porém, protestou contra o que chamou de atitude perigosa e antidesportiva do piloto inglês. Reclamou ate da comemoração e da festa de Hamilton no pódio “depois de mandar seu adversário para o hospital”, ainda que ao final da corrida todos soubessem que Verstappen não tinha sofrido ferimentos graves.
A equipe austríaca ainda apelou para ampliar a punição a Hamilton, sem sucesso. No fim, Verstappen acabou campeão mundial de Fórmula 1 e hoje é favorito ao bi, enquanto o britânico sofre com as dificuldades da Mercedes em acertar o carro para esta temporada.
Mas o chefe da Red Bull, Christian Hornen, deixou claro que ainda não esqueceu o GP da Inglaterra de 2021. “Silverstone foi muito difícil para nós no ano passado. Estamos empolgados e querendo superar o que aconteceu”, afirmou o dirigente.
Já seu rival Toto Wolff, chefe da Mercedes, mostrou empolgação com os bons resultados recentes da equipe, sonha em lutar pela vitória, e deixa claro que prefere olhar para a frente; “Neste ano temos algumas amostras de bom desempenho, mas ainda estamos muito longe do que esperávamos”, cravou.
