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Guto sai em defesa de laterais após derrota do Bahia para o Athletico: “Não vou me desfazer do que tenho em casa”

Tricolor perdeu de virada para o Furacão nesta quarta-feira (22) pela primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil

Por Victor Martins em 23/06/2022 18:01 - Atualizado há 2 anos

Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia acabou perdendo a chance de largar bem nas oitavas de final da Copa do Brasil. A equipe saiu na frente do Athletico Paranaense na Fonte Nova, mas tomou a virada e foi derrotado pelo Furacão de virada por 2 a 1, numa partida em que a torcida mostrou sua revolta contra dois jogadores.

Os dois laterais que foram titulares na partida desta quarta, Douglas Borel e Luiz Henrique, foram vaiados pela torcida durante a partida. Após o jogo, o técnico Guto Ferreira prontamente saiu em defesa dos dois jogadores e afirmou que não irá os tirar da equipe pelas críticas.

“Não vou me desfazer do que tenho em casa. Os mesmos laterais que hoje são vaiados já foram aplaudidos de pé. Todos estão sujeitos a erro. Assim como já acertaram demais, eles erraram hoje. Neste momento, eles tem que ser fortalecidos e não criticados. Me diz aí dois laterais que jogariam fácil no Bahia e teriam condições de serem contratados? Se a gente trouxer o Daniel Alves e o Roberto Carlos, eles também seriam vaiados”, declarou Guto.

A exemplificação usada pelo treinador para defender a dupla foi a de citar casos de outros atletas que tiveram destaque no Tricolor, mas que enfrentaram momentos de baixa. Zé Rafael, hoje titular do Palmeiras e Renê Júnior foram os nomes usados por Guto Ferreira para minimizar as críticas.

“O problema não são os laterais, é o apoio. Volto a falar, quero sempre os melhores do meu lado. Tenho muitos bons jogadores de nível aqui e, volto a dizer, me indiquem jogadores que o Bahia teria condição de trazer e que cheguem sobrando. Só dando um exemplo, em 2017, o Zé Rafael começou bem, depois foi caindo e começou a ser vaiado. Ele teve que sair da equipe, ficar umas quatro partidas fora até voltar e conseguir avançar. E olha quem é o Zé Rafael hoje”, comentou o treinador.

“Eu fui obrigado a tirar ele do time, como também tive que tirar o Renê Júnior. Fui pressionado pelo torcedor a tirá-lo porque o Renê entrava no campo e era vaiado. Aí, na hora em que ele começou a sobrar em campo, a torcida veio junto. Mas eu estou falando de um jogador de 29 anos na época. Não é de 19 anos como agora”, disse.

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