Heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton e a Mercedes ainda não se encontraram na temporada de 2022. Perto do GP do Azerbaijão, o piloto busca entender as melhorias no novo carro para voltar a ser competitivo e ir além do único pódio que pegou na temporada. E a principal questão para o britânico são os “saltos” que o carro tem dado – e atormentado – Hamilton, que afirmou estar “esperando e rezando” para que isso seja corrigido antes do GP da Grã-Bretanha, no mês de julho.
No GP da Espanha, a Mercedes se mostrou um pouco melhor, com Lewis Hamilton conseguindo uma recuperação impressionante, após o confronto com Kevin Magnussen, na primeira volta. Além disso, diminuiu a diferença para a Red Bull e a Ferrari na frente. Mas, em Mônaco, deu um passo atrás quando o carro voltou. E isso prejudicou o desempenho de Hamilton, enquanto George Russell parece estar confortável pilotando o novo carro.
Agora, em outro circuito de rua, em Baku, no Azerbaijão, este fim de semana pode representar mais desafios a Lewis Hamilton e à Mercedes. Isso porque essa trepidação pode ser intensificada neste percurso, caso não seja corrigida a tempo. E a ansiedade do piloto inglês para que isso seja resolvido rapidamente é notória.
“Cada corrida é uma oportunidade para testarmos algo novo, então temos algo a ser consertado todo fim de semana”, disse Lewis Hamilton, em entrevista coletiva antes do GP de Baku, da Fórmula 1. “Nem sempre funciona, e as trepidações ainda nos causam um pouco de estrago. Mas quero dizer, Silverstone está a um mês de distância.”, completou.
Ainda, Lewis Hamilton afirmou que está esperançoso, em um tom quase que desesperado: “Então, estou realmente esperando e rezando até lá, pelo menos, temos tudo sob controle, mas realmente não sei se vamos ou não arrumar. Estou esperançoso.”
Fora das pistas da Fórmula 1, Lewis Hamilton elogiou a Mercedes por mudar o logotipo tradicional da estrela prateada em seu carro para as cores do arco-íris, para destacar o Mês do Orgulho LGBTQIAP+. Além disso, destacou a busca contínua por igualdade.
Nesta última semana, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, causou alvoroço ao dizer que os pilotos da Fórmula 1 devem pensar duas vezes antes de tentar “impor crenças”, além de que devem ser mais “neutros”. E quando disse isso, quis se referir, também, a Lewis Hamilton e Sebastian Vettel.
“Bom, em primeiro lugar, eu não vi os comentários. Então não quero assumir o que foi dito e o que não foi”, esclareceu Lewis Hamilton. “Eu sei que muitas vezes as coisas podem ser tiradas do contexto, também. Já aconteceu comigo muitas vezes. Acho que realmente nada muda para mim. Continuo a fazer o que faço, com ou sem apoio. Acho que a Fórmula 1 criou um espaço para podermos fazer o que queríamos fazer no ano passado. Acho que estamos crescendo como esporte, estamos crescendo globalmente, e é mais atenção. Há mais espaço. E há mais pessoas que precisamos alcançar e iniciar conversas sobre coisas como o Mês do Orgulho. É muito importante”, concluiu.
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