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Além da derrota na última terça-feira (07) diante do Cuiabá, em jogo válido pelo Brasileirão, os bastidores do Corinthians ficaram agitados com uma atitude polêmica do atacante Jô.
Durante a partida realizada na Arena Pantanal, o experiente centroavante, que se recupera de lesão, foi flagrado tocando pagode em uma balada, parecendo não se preocupar muito com seus companheiros em campo.
Para completar, Jô faltou ao treino no dia seguinte. Segundo informações do “Blog do Paulinho”, o Corinthians não sabe como tratar o caso do atacante, que “parece estar forçando a barra pela rescisão em Parque São Jorge”.
O fato é que Jô, sem conseguir se firmar, vem dando um prejuízo enorme ao clube alvinegro. E não só por conta do seu alto salário, que supera a casa de R$ 1 milhão por mês.
O Corinthians corre o sério risco de ter que pagar 3,4 milhões de dólares (cerca de R$ 16,6 milhões na cotação atual) ao Nagoya Grampus, time do Japão, por assédio ao atacante Jô em junho de 2020.
O clube japonês alega ter havido abandono de emprego por parte do jogador e, por isso, entrou com uma ação na Fifa pedindo uma indenização referente ao valor restante do contrato, que era válido até dezembro de 2020.
Ainda em 2020, a Fifa deu ganho de causa ao Nagoya e o alvinegro recorreu ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça. De acordo com o “Blog do Paulinho”, as chances de reversão do quadro são pequenas.
Advogados do Corinthians participaram de uma nova audiência sobre o caso em novembro de 2021, na Europa, e retornaram pessimistas. A sentença da Fifa deverá ser publicada ainda neste ano de 2022 e, possivelmente, o clube paulista terá que abrir os cofres para indenizar os japoneses.
Uma nova condenação não caberá outro recurso.
Aos 35 anos de idade, o atacante Jô está em sua terceira passagem pelo Corinthians. Ele foi revelado no clube em 2003 e saiu em 2005; depois voltou em 2017, ficando até 2018; sua atual passagem começou em julho de 2020.
