Na Argentina, a repercussão da eliminação do Boca Juniors nas oitavas de final da Libertadores para o Corinthians, parece longe de acabar. Assim, vários nomes têm sido pensados para assumir o comando técnico após a demissão de Sebastián Battaglia.
Um dos candidatos para assumir o Boca é o ex-atacante da equipe e atual técnico do Aldosivi, Martín Palermo. A equipe é a lanterna do Campeonato Argentino.
Antes do anúncio da demissão de Battaglia, em entrevista ao TyC Sports, Palermo se mostrou disposto ‘’a conversar’’ em caso de contato. O ex-jogador tem boa relação com Riquelme, ídolo e atual vice-presidente do clube.
Mas para uma possível reedição da dupla que marcou época no Boca Juniors, Riquelme precisa se manter no cargo, após as fortes críticas que vêm recebendo com a queda na Libertadores.
Como jogador, Palermo virou ídolo do Boca em 13 anos de clube. Somadas as duas passagens, ‘’El Loco’’ conquistou um título para cada ano, portanto 13 títulos, entre eles, duas Libertadores: 2000 e 2007, além do Mundial de 2000.
Ele é o maior artilheiro da história do clube com 236 gols.
Palermo já foi Benedetto do passado
Curiosamente, Palermo sabe bem o que deve sentir Benedetto neste exato momento. Isso porque, em 1999, Palermo perdeu três pênaltis no jogo entre Argentina e Colômbia pela Copa América daquele ano.
Disputada no Paraguai, a competição terminou com o título do Brasil, que passou pela Argentina nas quartas de final.
Mesmo perdendo três pênaltis, Palermo ainda assim, ficou em terceiro na artilharia com três gols, ficando atrás de Ronaldo, Rivaldo e Amoroso.
Treinador com pouca bagagem
Ainda inexperiente como técnico, Palermo iniciou sua carreira em 2012, à frente do Godoy Cruz. Passou ainda por Arsenal de Sarandí e Pachuca-MEX, antes de chegar ao Aldosivi. O Boca seria apenas seu quarto clube nesta função.

